Sobre Silas Malafaia eu já escrevi… e o fiz lá em fevereiro de 2021, quando questionei se ele – Malafaia – era mesmo um Pastor (pessoa que cuida dos membros de uma Igreja, sobretudo como mensageiro, e, por óbvio, também praticante, do maior ensinamento de Deus, que é o “amai-vos uns aos outros”)… Ou se ele – Malafia – era apenas um pastor com “p” minúsculo, naquele sentido de desaforado, mau caráter, desprezível.
Assim questionei porque um Pastor, quando com “P” maiúsculo, não fica por aí inconsequentemente misturando religião com política partidária e, por conta de sua preferência partidária, atenha-se até a xingar membros da Suprema Corte do país e, pior, emitindo palavreado “chula” para atingir inclusive “irmãos evangélicos”| como o fez referindo-se a deputados que aprovaram, na Câmara Federal, a prisão de Daniel Silveira. Dissera Malafaia: “Esses evangélicos fizeram o jogo dos que têm rabo preso… fizeram o jogo sujo dessa esquerda nojenta!”. (Que pena sair da boca de um Pastor um linguajar chula como esse!…).
E uma (des)postura assim deu margem para que até outros evangélicos, em resposta a Silas Malafaia escrevesse, nas redes sociais, que “malafaia, no dicionário, significa cachaça ruim, como ruim é esse pastor com máscara de Pastor”, enquanto um outro, aliás, uma evangélica fez, em vídeo, ecoar sua voz dizendo: “Malafaia, tu não enganas não! Tu gostas mesmo é de dinheiro e de poder! Por isto estás juntinho de Bolsonaro até viajando com ele, como fez agora indo para o enterro da Rainha da Inglaterra, viajando às custas do dinheiro do povo!”.
Lá naquele texto de fevereiro de 2021 eu já manifestara minha condição de católico ao modo ecumênico e externei ser fã de Pastores Evangélicos como Estevam Fernandes e Tomaz Munguba, entre outros não católicos.
Desta feita, considerando-o também como um “pastor” de “p” minúsculo, menciono um tal Padre Kelmon, de quem nunca antes ouvira falar e eis que esse nome (Padre Kelmon) surge como candidato a Presidente da República. Daí, como eleitor brasileiro, fui pesquisar pra conhecer seu currículo, pra saber se já foi vereador, prefeito, deputado… se já concorrera a algum outro cargo!… Não! Não concorreu! Nunca concorreu a cargo algum, embora antes já foi filiado ao PT. Sua primeira candidatura é, pois, ao mais alto cargo da República, registrando-se, nesta eleição 2022, como filiado ao PTB.
Eis alguns outros informes sobre o tal Padre Kelmon, que não é Padre. Ele se afirma como da Igreja Ortodoxa (seria aquela prevalecente na Rússia, cujo Chefe manifestou solidariedade ao Presidente Vladmir Putin por declarar guerra contra a Ucrânia?!). Mas, a Igreja Ortodoxa do Brasil já informou que seu nome não consta entre seus Padres ordenados. Talvez por isto, no debate realizado recentemente no SBT, a candidata Simone Tebet tenha afirmado que jamais se confessaria com esse “Padre” Kelmon!
A propósito desse debate no SBT, que o assisti integralmente, esse Padre Kelmon em instante algum pareceu ser candidato a Presidente da República e sim “cabo eleitoral” de Bolsonaro. Em todas as suas participações ele – esse tal Padre Kelmon – “metralhou” contra os outros candidatos e elogiou, “muito muito e muito”, as ações da atual Gestão de Bolsonaro como Presidente. Realmente, não demonstrou ser, ele mesmo, candidato! E sim “cabo eleitoral\’ de Bolsonaro.