A Assembléia Legislativa discute nesta quinta-feira, 29, às 9h, quais as ações estaduais que o governo está executando para minimizar os problemas causados pela desertificação. No Estado, mais de 200 municípios são suscetíveis à desertificação. A sessão especial foi proposta pelo deputado Carlos Batinga.
No Brasil, são afetados pela desertificação 1.482 municípios numa área de 1.338.76 quilômetros quadrados, onde vivem mais de 32 milhões de pessoas. Isso corresponde a 15,7% do território nacional e a 18,6% da população do País. Na Paraíba, as regiões do Cariri, Agreste e Sertão são as mais afetadas pelo processo de desertificação, que está presente em todo o Nordeste e ainda no Norte de Minas Gerais e Noroeste do Espírito Santo. Mas, já têm registros de desertificação até próximo do Litoral.A sessão especial coincidirá com o seminário promovido pelo Ministério do Meio Ambiente e Cooperação Multilateral entre a entidade alemã Deutsche Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit (GTZ) e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), programado para acontecer no período de 27 a 31 de outubro, em João Pessoa. O evento contará com a participação de nove estados da região Nordeste e dois estados da região Sudeste que possuem áreas suscetíveis ao processo de desertificação.“Solicitamos também a convocação da Federação das Associações de Municípios da Paraíba e a Associação Municípios Cariri Paraibano (Amcap), representando todos os municípios paraibanos que apresentam sinais de desertificação e que sofrem com a seca, desmatamento, queimadas, pastoreio intensivo e projetos de irrigação desqualificados", disse ele.
Segundo Batinga, foram convocados representantes do Ministério do Meio Ambiente, da Sudema, da Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia e do Meio Ambiente (Sectma), do Conselho de Proteção Ambiental do Estado da Paraíba (Copam), da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba, das Secretarias do Meio Ambiente de João Pessoa e Campina Grande e das Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e Universidade Federal da Paraíba – Campus de Areia (UFPB), e o Serviço de Cooperação Alemã – GOPA/GTZ e a ONG IICA.