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Servidores são afastados do IPC; secretário prevê novas exonerações de “casos escabrosos”

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Dois servidores do Instituto de Polícia Científica (IPC) foram afastados de seus cargos nesta quinta-feira, 31. Márcio Leandro dos Santos, diretor do Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (NUMOL) e Raquel Azevedo Carneiro da Cunha, chefe do Laboratório Forense (NULF), devem ficar fora de suas funções por 60 dias. Eles são investigados por irregularidades administrativas. A informação foi confirmada pelo secretário Cláudio Lima, da Segurança e Defesa Social, em entrevista ao ParlamentoPB. Segundo ele, a corregedoria analisa outros casos: “Há situações escabrosas. Um servidor do Estado de Alagoas que era lotado também na Paraíba. Quando descobrimos, ele pediu exoneração”, adiantou.

Márcio e Raquel teriam, de acordo com a investigação, sido conviventes com o fato de José Alberto Cabral Leitão continuar recebendo salários, gratificações e vantagens mesmo tendo deixado as atividades em 2014 para viver fora do País. Há informações de que atualmente ele resida no Canadá.

As investigações apontam que a presença de José Alberto era falsamente informada no expediente. Como exemplo, foram recolhidos os boletins de frequência relativos aos meses de março e abril deste ano. José Alberto era perito químico-legal do IPC e segundo os registros da Polícia Federal (PF), realizou viagens para fora do país em 1º de dezembro de 2013, retornando em 2 de março de 2014. A segunda viagem aconteceu em 16 de agosto de 2014 com retorno em 16 de março de 2016, e, por fim, ele saiu do Brasil em 06 de abril de 2014 sem registro de retorno até hoje.

De acordo com o Portal da Transparência do Governo da Paraíba, o perito recebeu só em 2018, entre os meses de janeiro e março, o valor de R$ 30.258,00. Márcio Leandro dos Santos, informou que o servidor abandonou as atividades e que não houve colaboração da administração do órgão em relação aos pagamentos realizados.
“No caso foi uma displicência e não tínhamos nada a ver diretamente”, disse. Em relação às folhas de ponto, ele informou não ter conhecimento do assunto.

A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado e também prevê a abertura de Processo Administrativo Disciplinar.

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