Os servidores técnico-administrativos do Campus I da UFPB, em assembleia geral convocada pelo SINTESPB, aprovaram por unanimidade a adesão à Greve Nacional de 48 horas da Educação, que ocorrerá nestes dias 2 e 3 de outubro. Na manhã desta terça-feira, 1º, em reunião com Associação dos Docentes da Universidade Federal da Paraíba (Adufpb), Sindicato dos Trabalhadores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica da Paraíba e movimento estudantil, foi acordada a construção de um calendário unificado de atividades durante a paralisação.
Em outro ponto da pauta relacionado à consulta da Federação de Sindicatos dos Trabalhadores em Universidades Brasileiras sobre a disposição de suas bases de iniciar a construção de uma Greve por Tempo Indeterminado houve divergência. Após debate e encaminhada a votação, a maioria foi contrária à proposta de greve. No entanto, a assembleia realizou a eleição de delegados para plenária extraordinária da Fasubra, prevista para os dias 12 e 13 de outubro. Segundo a direção do Sindicato Dos Trabalhadores em Ensino Superior do Estado da Paraíba
, a eleição se fez necessária porque, caso a maioria das entidades de base delibere pela construção da greve, a direção da Federação convocará uma plenária para encaminhar esta questão e a base do SINTESPB tem que se fazer presente.
A assembleia do SintesPB deliberou também sobre a adoção do slogan ‘Fora Bolsonaro e Mourão’ pela Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Técnico-administrativos das Universidades Brasileiras. “Com isso, a base entende ser necessário reforçar a campanha de denúncias contra todos os ataques que o Governo Bolsonaro tem desferido contra nossa categoria, a universidade pública e contra o direito dos servidores”, reforça Marcelino Rodrigues, coordenador da Fasubra e diretor do SintesPB.
A presidente do SintesPB, Geralda Victor, destaca a importância de todos os servidores paralisarem suas atividades nestes dois dias e se somarem ao calendário de mobilização, que se encerra com um ato público em defesa da educação, às 15 horas, da próxima quinta-feira, 3, no Parque da Lagoa. “Vamos mostrar nosso poder de força a esse Governo que está querendo acabar com a educação pública brasileira”, ressaltou Geralda.