Recém-nomeado para a Secretaria Especial de Modernização do Estado, que integra a estrutura da Secretaria Geral da Presidência da República, Sérgio Queiroz criticou os decretos editados pelo Governo da Paraíba e também pelas prefeituras prevendo o fechamento das igrejas e templos religiosos.
“Como se fossem elas as culpadas pelo aumento da pandemia! Nesses novos normativos estadual e municipais, temos a possibilidade de abertura de bares e restaurantes, shoppings e comércio, mas as igrejas estão proibidas, inclusive se reduzirem o número de pessoas e seguirem os protocolos sanitários. Minha indignação é porque esse tratamento com as igrejas é inconstitucional porque viola a liberdade de culto. É não isonômico porque nem tudo foi fechado. Por que apenas as igrejas? É mais fácil contaminar-se em uma mesa de bar onde todos estão sem máscaras ou em uma celebração com os devidos afastamentos, presença reduzida de pessoas e todas com máscaras? Liberdades às vezes são tolhidas às poucos. É como o rompimento de uma barragem que começa com uma pequena rachadura. Brumadinho foi assim. Ela não caiu de uma hora para outra”, afirmou Sérgio, que é também pastor evangélico e fundador da Cidade Viva, além de procurador da Fazenda.
Ele comentou a decisão da Arquidiocese da Paraíba de suspender as atividades por solidariedade, considerou-a válida e parabenizou a iniciativa, mas fez um apelo ao governador João Azevêdo e ao prefeito Cícero Lucena para que revejam as medidas restritivas para com as demais igrejas.