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Saúde de Campina Grande explica porque enfermeira assaltada tinha vacinas no carro

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O roubo realizado na manhã deste domingo, 31, contra uma enfermeira de Campina Grande repercutiu intensamente em todo o Estado. É que a profissional de saúde tinha vacinas contra a Covid-19 em seu carro, que foi levado pelos bandidos e depois abandonado em Puxinanã, onde as ampolas do imunizante também foram recuperadas. A mulher foi abordada pelos assaltantes quando deixava o Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, por volta das 8h, depois da imunização dos trabalhadores de saúde daquela unidade hospitalar. A vítima foi deixada no local.

Diante de muita especulação de que a vacina estaria sendo desviada, a secretaria de Saúde de Campina Grande emitiu uma nota para explicar as circunstâncias em que o roubo ocorreu e o que a profissional fazia com as ampolas no carro dela. O texto acrescenta que teriam sido sete e não 70 doses da vacina contra a Covid-19 que estavam no veículo. Confira:

“A Secretaria de Saúde de Campina Grande, que vem monitorando desde cedo fatos ocorridos na manhã deste domingo, 31, que deram margem a narrativas e versões de toda ordem sobre uma suposta tentativa de roubo a 7 (sete) ampolas de vacina contra a Covid-19 no estacionamento do Hospital de Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, vem a público prestar as informações abaixo que considera relevantes:

1) As ampolas foram conduzidas ao Hospital de Trauma, para imunização da equipe daquela unidade estadual de Saúde, por equipe técnica e em veículo próprio da Secretaria Municipal de Saúde, neste sábado, 30 de janeiro. O recolhimento das eventuais ampolas remanescentes aconteceria como missão de outra equipe da Secretaria, na manhã seguinte. Esta observação se faz necessária para afastar qualquer ilação a respeito de suposto transporte de vacinas em veículos particulares.

2) Pela manhã, a enfermeira (servidora concursada do Trauma e do Município), que ficou responsável pela devolução das vacinas restantes, aguardava em seu veículo a chegada da equipe da Secretaria de Saúde para fazer a entrega do material, mantendo a caixa térmica elétrica ligada diretamente na fonte do carro, por uma questão de zelo profissional: a medida evitava riscos de perda do produto. É importante frisar: em razão da ausência de alguns profissionais agendados para ser imunizados, restaram as sete ampolas em questão para devolução ao estoque da Secretaria.

3) A decisão da profissional de saúde, que estava de plantão no Hospital de Trauma, de esperar até o amanhecer do dia para acionar a Secretaria de Saúde do Município, visando a  devolução das doses remanescentes do imunizante, tem uma lógica indiscutível: o histórico lamentável de crimes de toda ordem, violência e tentativas de assalto e homicídio na área, inclusive interna, do Hospital de Trauma. A própria ação criminosa ocorrida na manhã deste domingo, com o tomada do veículo, dá razão a esse tipo de temor da servidora.

4) A interpretação livre e eventuais distorções nas redes sociais de que o assalto teria como alvo as vacinas contra a COVID-19 não se sustenta diante do resultado da ação das forças de segurança, em especial a Polícia Militar – que merece os aplausos do Município e da população. A localização e recuperação do veículo em tempo relativamente curto permitiu a comprovação de que as sete ampolas do imunizante estavam intactas e bem acondicionadas na caixa térmica, após serem zelosamente cuidada pela enfermeira.

5) A Secretaria de Saúde de Campina Grande, por fim, anuncia duas decisões relativas ao fato: dará todo apoio que estiver ao alcance do Município à enfermeira vítima da violência em pleno exercício de sua missão profissional, ao mesmo tempo em que abrirá um Processo Administrativo para apurar os fatos em toda a sua extensão, com o propósito de avaliar responsabilidades e até efetuar eventuais ajustes no protocolo e na logística no processo de vacinação, preservando sempre a transparência e o compromisso com a qualidade do serviço prestado por nossas equipes”.

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