Após o ataque ao centro de Kharkiv, que atingiu o prédio do governo da segunda maior cidade da Ucrânia, a Rússia informou, segundo as agências de notícias locais Tass e RIA, que vai avançar contra os locais de serviços de segurança da capital Kiev, nesta terça-feira, 1º.
Segundo o ministério russo, a ofensiva serviria para evitar “ataques de informação” contra o país de Vladimir Putin. As agências de notícias informam ainda que o Kremlin pediu para que as pessoas perto desses locais de Kiev se afastem.
Ainda segundo a Tass, representantes de Rússia e Ucrânia vão se encontrar nesta quarta-feira, 2, para uma segunda rodada de negociações com o objetivo de tentar interromper os conflitos. A primeira conversa ocorreu na segunda 28 e não houve avanços. A Tass citou uma fonte da Rússia.
MÍSSIL EM KHARKIV
O centro de Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, foi atingido por mísseis nesta terça-feira, 1º, sexto dia da invasão da Rússia ao país. Um dos alvos foi o prédio do governo, localizado na principal praça no centro da região. O anúncio foi feito pelo governador da região Oleg Synegubov e confirmado pelo comando de operações ucraniano.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky chamou a ofensiva de ‘terrorismo de Estado’ e pediu reconhecimento da comunidade internacional a isso. “O objetivo do terror é nos quebrar, é quebrar a nossa resistência”, disse em vídeo. Para ele, Kiev e Kharkiv são os principais alvos da Rússia no momento.
Segundo a agência Interfax, os ataques também teriam atingido parte de uma área residencial da cidade. Autoridades ucranianas dizem que ao menos dez pessoas morreram e vinte ficaram feridas após o bombardeio.
“Esta manhã, a praça central de nossa cidade e a sede do governo local de Kharkiv foram atacadas de forma criminosa”, afirmou Synegubov. “Esses ataques são genocídio do povo ucraniano, um crime de guerra contra a população civil”, acrescentou.
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