O senador Roberto Cavalcanti (PRB) registrou nesta segunda-feira 21, no plenário do Senado Federal, a morte do jornalista Paulo Cabral de Araújo, falecido no domingo 20 em Brasília aos 87 anos. O senador lembrou a trajetória do jornalista, que também atuou na política, tendo sido prefeito de Fortaleza (1951-1955) e deputado estadual. Além disso, Paulo Cabral foi secretário geral do Ministério da Justiça no governo Ernesto Geisel e presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ) de 1994 a 2000, onde marcou posição firme em defesa da liberdade de imprensa e do direito à informação.
Cavalcanti também destacou a carreira empresarial do jornalista, que durante 22 anos ocupou o cargo de presidente do condomínio acionário dos Diários Associados.
“Cabral tinha 12 anos quando dirigiu o seu primeiro jornal, O Exemplo, editado pelo Centro Infantil de Cultura de Fortaleza”, lembrou o senador paraibano.
“Começou a atuar profissionalmente na área aos 16 anos, após passar num concurso público da Rádio Ceará Clube. Homem de confiança de Assis Chateaubriand, criador da cadeia de jornais, Cabral participou do esforço para a criação da TV Tupi, a primeira emissora de televisão da América do Sul”, finalizou o senador.