A situação da venda de gás de cozinha de 13kg na região metropolitana de João Pessoa “melhorou um pouco, mas ainda não foi normalizada.” É assim que o comerciante André Lira, de uma revenda Bayeux, define o momento pós greve dos caminhoneiros. Ele disse ao ParlamentoPB que, normalmente, recebe 500 botijões, mas o que está chegando até ele são 250, metade da carga habitual.
“Tá bem melhor do que semana passada. A gente está com uma previsão de que, se der tudo certo, na próxima semana isso se regularizar”, completou ele.
Já para o Pierre Ricardo, do Cidade Verde, na Capital, já está faltando botijões, mesmo ele tendo recebido uma carga na quinta-feira (14). “Chega pouco e acaba logo.” Ele está recebendo carga a cada dois dias, mas a demanda é tão grande de pessoas querendo comprar, que logo ele fica sem o produto, como está neste sábado (16).
E, em Mandacaru, tem gás, mesmo a revenda recebendo apenas 200 botijões em três cargas por semana nesse período de reestruturação após a greve, quando o comum é a chegada de 400 em quatro cargas semanais. “Nosso expediente é até as 20h, mas, estamos fechando bem antes disso devido a falta de gás”, relata o proprietário.
Os três estão vendendo, com exceção de hoje o Pierre, o botijão de gás de cozinha 13kg a R$ 65. Os contatos são os seguintes:
Mandacaru – (83) 98655-2950
Bayeux – (83) 98799-4446 ou (83) 98658-5271
Cidade Verde – (83) 98830-2331
O que diz o Procon-JP?
O secretário do Procon-JP, Helton René, também conversou com o ParlamentoPB e disse que “ainda teremos um tempo para normalização dos serviços da venda de gás, principalmente em João Pessoa, devido a vários fatores, entre eles, paralisação ocorrida nos últimos dias, a demanda reprimida por conta dessa paralisação, capital de giro pequeno dos comerciantes e a logística das distribuidoras ser pífia em meio ao problema que foi apresentado. Todos esses fatores contribuíram de forma sequencial para que hoje a sociedade ainda amargue esse desabastecimento.”
Ele falou sobre a fiscalização e os grupos de WhatsApp para informar os consumidores. “Ao que cabe a nós, fizemos e estamos fazendo o máximo para que os consumidores sintam menos esses reflexos, ao criarmos os grupos, ao fiscalizarmos os pontos de vendas e impedirmos o aumento abusivo do produto escasso no mercado e fornecendo informações quanto aos direitos.”