O reitor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), professor Vicemário Simões, disse nesta sexta-feira (9) que só há recursos para manter a universidade funcionando plenamente até setembro. “Com O orçamento que foi liberado até agora nós temos como ficar sem nenhuma restrição até o final de setembro”, garantiu.
Mas, alertou, se os cortes permaneceram, então, será necessária a adoção de “medidas drásticas”. “Mas eu estou na crença, na esperança, de que vamos resolver isso. Os parlamentares estão envolvidos, é uma questão nacional, não é exclusiva nossa. São 63 universidades federais e quase 50 institutos federais, isso para o governo resolver. A UFCG não tem nenhum plano B. A gente espera que seja resolvido e que a gente conclua o ano letivo 2019”, declarou.
Vicemário Simões negou que a UFCG já esteja demitindo servidores contratados por conta dos cortes das verbas na instituição. “Isso não está acontecendo. A gente não pode demitir empregado que não é nosso. É de uma empresa, que por meio de uma licitação a gente contrata aquela empresa. Se chegar a um momento desses a gente vai dizer a empresa que, infelizmente, vamos rescindir o contrato ou na totalidade ou na parcialidade. Aí compete a empresa dizer com quantos empregados pode ficar”, disse ao ParlamentoPB.
As medidas que serão tomadas se permanecer o quadro de cortes nos recuros da UFCG, segundo ele, serão definidas de forma coletiva pelos gestores da universidade. “Tem que ser uma decisão coletiva. Estamos alerta, atentos, dialogando com os parlamentares, com o Ministério da Educação, visando evitar esse desfecho, que se ocorrer é drástico”, afirmou.