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Reitor da UFCG diz que curso de Medicina de Cajazeiras não será fechado

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O reitor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Thompson Mariz, assegurou ontem durante a reunião do Conselho Pleno da instituição, que o curso de Medicina do campus de Cajazeiras não será fechado. Segundo o reitor, que fez questão de tranquilizar toda a comunidade acadêmica e a sociedade civil de Cajazeiras, os dados que balizaram a impugnação do curso não refletem a realidade do campus e muito menos as atividades do curso, avaliado como satisfatório pelo Inep – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, em junho deste ano, com Conceito 3, numa variação de notas que vai do 1 ao 5.

“É preocupante a insegurança que provoca na comunidade acadêmica e na população sertaneja a impugnação do curso. Mas, podemos assegurar que o curso não sofrerá qualquer interferência no seu andamento nem virá a ser fechado”, disse Thompson, em comunicado oficial da universidade, explicando que as informações levadas em consideração pelo MEC foram as do Conselho Nacional de Saúde (CNS), em relatório realizado no começo do ano passado. “Essas informações estão defasadas. No quesito corpo docente, por exemplo, o curso de Medicina tinha, no ano passado, 33 professores. Hoje, são 57”, disse o reitor no comunicado, lembrando que a liberação de concursos e autorização de contratação era de competência do próprio MEC, até o ano passado.

O relatório da Secretaria de Educação Superior do MEC surpreendeu toda comunidade acadêmica do campus de Cajazeiras, que diante da satisfatória avaliação do Inep, não acredita no que lhe foi apresentado. “O parecer do Conselho Nacional de Saúde é antigo e não poderia servir de base para o parecer da Secretaria. Já a Comissão do Inep, que verificou nossas instalações e demais requisitos in loco há menos de dois meses e confeccionou relatório a respeito, foi capaz de comprovar nossa capacidade para o funcionamento do curso”, argumenta Cezário de Almeida, diretor do Centro de Formação de Professores (CFP) do campus de Cajazeiras. O Conceito Preliminar de Curso (CPC) do MEC, aplicado pelo Inep, varia de 1 a 5 e o curso de Cajazeiras obteve nota 3.

O diretor-geral do Hospital Regional de Cajazeiras (HRC), Dr. Antônio Fernandes Filho, que também é professor do curso de Medicina, afirma que os avanços no atendimento das recomendações do próprio Ministério, apresentadas à comissão do Inep em junho deste ano, como por exemplo, a adequação do HRC em hospital-escola, são posteriores ao relatório do CNS. “No relatório do Conselho Nacional de Saúde, o HRC possui apenas 62 leitos, quando na realidade hoje existem 150 leitos. O Hospital Infantil tem mais 40 e ainda existe uma autorização da Secretaria de Saúde para aumento do número de leitos do Hospital Geral para 200 leitos”, alega o diretor.            

Ainda segundo Dr. Antônio, a esses dados desatualizados, ainda podem ser acrescentados o incremento na alocação de recursos, por parte do governo estadual de R$ 100 mil para R$ 500 mil mensais, e a implantação de três programas de residência médica e mais duas propostas de criação, que já foram encaminhadas.

Para o deputado estadual Jeová Campos (PT), que foi um dos principais interlocutores e defensores da instalação do curso em Cajazeiras, o parecer da Secretaria de Educação Superior do MEC não tem solidez alguma. “Foi um completo absurdo esta Secretaria ter se utilizado de um relatório antigo quando havia uma avaliação, inclusive do próprio Ministério, mais atualizada. A sociedade não deve aceitar isso e, por isso, vamos lutar e defender a permanência deste curso em Cajazeiras”, destacou o parlamentar, que junto a outros interlocutores da Universidade, inclusive o governador José Maranhão, já conseguiu agendar uma audiência com o Ministro da Educação, Fernando Haddad, para o início do próximo mês, para tratar dos encaminhamentos que serão dados ao caso.

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