O recurso impetrado pelo Ministério Público da Paraíba pedindo a prisão do ex-diretor do Hospital Padre Zé, Padre Egídio de Carvalho Neto, foi remetido hoje pelo desembargador Márcio Murilo, a quem havia chegado o processo, ao também desembargador Ricardo Vital, relator do caso no Tribunal de Justiça da Paraíba. O entendimento de Márcio Murilo é de que o colega é “prevento”. Isso acontece quando um processo é vinculado, por decisão judicial, a outro processo, nos casos em que se reconhece uma circunstância legal que determina a tramitação em um mesmo juízo. Ricardo emitiu ontem uma decisão no processo que apura irregularidades na gestão de Egídio no Padre Zé.
Inicialmente, no dia 30 de outubro, houve um pedido de decretação de prisão preventiva de Padre Egídio e de duas ex-funcionárias do hospital, a ex-tesoureira Amanda Duarte e a ex-diretora administrativa Jannyne Dantas, mas o juiz da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, José Guedes Cavalcanti Neto, rejeitou a solicitação.
Com isso, o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), que deflagrou a Operação Indignus para coletar provas de corrupção no Padre Zé, recorreu e aguarda a decisão sobre o caso.
Juiz rejeita pedido de prisão contra Padre Egídio e duas ex-funcionárias do Padre Zé