Notícias de João Pessoa, paraíba, Brasil

Promotora é presa sob suspeita de simular loucura

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

A promotora de Justiça do Distrito Federal Déborah Guerner foi presa nesta quarta-feira (20) pela Polícia Federal, em Brasília, sob a acusação, entre outras, de ter tomado aulas de como simular problemas mentais. O propósito seria o de atrapalhar as investigações que ela enfrenta desde 2009 por suposto envolvimento com o escândalo do mensalão do DEM.

O marido da promotora, o empresário Jorge Guerner, também foi preso.

Na última terça-feira, Déborah Guerner foi alvo de uma nova denúncia à Justiça, de acordo com a assessoria dos procuradores regionais da República que pediram as prisões, Ronaldo Albo e Alexandre Espinosa. Ela, o marido e dois médicos de São Paulo foram denunciados pelos procuradores sob a acusação de tramarem atestados falsos de insanidade mental da promotora, o que configuraria, em tese, fraude processual. A defesa de Déborah já afirmou que ela é incapaz de controlar as próprias emoções.

Em agosto passado, segundo a Procuradoria, Déborah gravou um vídeo em sua casa no qual ela aparece recebendo oritentações, descritas como "aulas teatrais", de um médico de São Paulo. O vídeo teria sido apreendido na casa da promotora.

O nome e a especialização exata dos médicos não foram revelados.

Os procuradores também afirmam, segundo sua assessoria, que o casal planejava deixar o país, possivelmente para a Itália, a fim de escapar das investigações.

As ordens de prisão partiram do TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região.

A Folha não teve acesso às evidências citadas pela assessoria da Procuradoria porque o inquérito tramita sob segredo de Justiça. O texto das ordens de prisão também não foi divulgado pelo TRF.

No início da tarde de ontem, o casal foi levado à Superintendência da PF. Déborah foi alojada numa sala com cama e ar condicionado, no COT (Comando de Operações Táticas). O marido da promotora também ficará num dos prédios do complexo da PF.

Antes de entrarem na PF, os Guerner passaram por um exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal), onde entraram e saíram com os rostos cobertos. Ele, com um casaco, e ela, com uma echarpe na cabeça. Na entrada, Déborah se limitou a pedir aos jornalistas que a deixassem "em paz". Na PF, ela teria dado gritos, assim como fez durante o próprio julgamento no CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), ocorrido no início de abril.

A promotora é acusada de vazar informações sigilosas da Operação Caixa de Pandora para o ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal, Durval Barbosa. Também é suspeita de tentar extorquir o ex-governador do DF José Roberto Arruda, que foi preso e perdeu o cargo no auge do escândalo.

Deborah e o marido são investigados ainda por suposto envolvimento em irregularidades na licitação para contratação de empresa de coleta de lixo em Brasília.

Ela responde a processos no CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), na Corregedoria do Ministério Público e na Procuradoria Regional da República.

 

Folha Online

Tags

Leia tudo sobre o tema e siga

MAIS LIDAS

Arthur Urso leva “esposas” para passear sem roupa íntima na orla de João Pessoa

Professores da UFPB desistem de candidatura e apoiam Terezinha e Mônica

Anteriores

centrodevivenciaverde (1)

Eleição da UFPB: Parcial mostra Terezinha e Mônica em 1º lugar e apoiadores “provocam” Valdiney

presidio-regional-de-cajazeiras (1)

Rebelião após prisão de diretor do presídio de Cajazeiras é contida

camaradeformosa (1)

Vereadores aumentam salários para R$ 17 mil e reclamam: “Se fosse R$ 300 mil não dava”

168970670164b6e0cd674fd_1689706701_3x2_lg

Wegovy chegará às farmácias brasileiras no segundo semestre de 2024

bolsaatleta (1)

João Azevêdo contempla 548 atletas, paratletas e técnicos com Bolsa Esporte

39graus

Calor: Temperaturas podem chegar a 39°C na Paraíba nesta sexta

Roberto D’Horn Moreira Monteiro de Franca Sobrinho

Roberto D’Horn toma posse pela segunda vez no TRE da Paraíba

wifi (1)

Passageiros terão wi-fi gratuita no Terminal do Valentina Figueiredo a partir de sábado

Caepep

Defensoria garante liberdade a paraibana encarcerada com filho recém-nascido

cidaramos1_resized (2)

PT marca data para decidir sobre situação de João Pessoa; Cida crê em candidatura própria