Com o objetivo de “internacionalizar” empresas brasileiras de base tecnológica, a BRAFIP – Associação Brasileira de Fomento à Inovação em Plataformas Tecnológicas e o Research Park at FAU (Florida Atlantic University), dos Estados Unidos, em conjunto com a Brazil International Foundation (entidade que tem como objetivo “apoiar às comunidades brasileiras no exterior”), a Turnkey International Management e a Base.Miami (empresa americana especializada em “levar” empresas da América do Sul para os Estados Unidos) estão oferecendo um prêmio, denominado de “Prêmio Research Park at FAU – BRAFIP”. A empresa vencedora receberá “um pacote de aceleração de Startups e imersão no mercado de tecnologia dos Estados Unidos,” na cidade americana de Boca Raton, Florida. Serão seis meses de espaço físico e infraestrutura na Incubadora do Research Park at FAU, com acesso a consultoria e orientação de professores da FAU, a executivos da Turnkey e da Base.Miami, e networking com empreendedores e investidores americanos. A premiação será entregue no próximo dia 30 de Outubro, durante o “Campinas Innovation Festival”, em Campinas, São Paulo. Mais informações através do e-mail [email protected]
“Max”
Este é o nome do mais novo “Soldado” do Exército Brasileiro. Na realidade trata-se de um “Avatar” (figura “digital” representando um humano) de IA (Inteligência Artificial) do Exército e que serve como “Chatbot” (programa de computador que utiliza IA para imitar/emular conversas com usuários de várias plataformas de atendimento ao publico, por telefone e/ou Internet). O “soldado Max” foi “treinado” durante seis meses e atingiu todas as metas quantitativas e qualitativas, especificadas, para o seu pleno funcionamento, pelo CCOMSEx – Centro de Comunicação Social do Exército. A ideia é que Max “esteja em pleno funcionamento até o final deste ano, atendendo de forma virtual em uma plataforma de troca de mensagens, um público estimado em 80 mil usuários”. Inicialmente, Max está atendendo em duas plataformas diferentes, o Telegram e o Messenger, com um “conhecimento do contexto de 200 situações diferentes”.
Dados Pessoais
No mês de agosto do ano que vem, entrará em vigor a LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados, que já foi objeto de várias publicações neste espaço e que certamente, vai continuar sendo alvo futuro de nossos comentários. O motivo é simples: A LGPD vai impactar e muito, as empresas brasileiras de todos os setores, em relação ao relacionamento com os clientes, funcionários, fornecedores, parceiros de negócios, departamento jurídico, sigilo de informações (externas e internas), etc. Mas a nova legislação também, criará muitas oportunidades de novos negócios. Uma delas é a já denominada “economia com base em dados pessoais”.
Dados Pessoais (II)
Como os “dados pessoais” tem “dono e valor” (pertence aos consumidores), e a LGPD é a prova maior disso (visa proteger, principalmente este “ativo do consumidor”), deve surgir “uma nova economia” (como escrevi acima) onde os consumidores passam a ser fornecedores de informações e em tese, podem cobrar por “essa mercadoria”, das empresas que precisam utilizar estes dados. E tem muita gente pensando nessa linha aqui no Brasil e principalmente, no exterior. Um exemplo é o “Marketplace de Dados Ocean Protocol”, desenvolvido em Singapura, onde estão disponibilizados para venda dados pessoais que os “donos” (ou seja, as pessoas) estão querendo vender para serem utilizados pelas empresas, em seus negócios. Tudo baseado em regras claras e dentro da lei. Será este o futuro do “comercio de dados e informações pessoais”?