O Coordenador do Patrimônio Cultural de João Pessoa (Copac-JP), Cássio Andrade, disse ao ParlamentoPB que vai registrar um boletim de ocorrência na segunda-feira, 14, para buscar identificar e punir os responsáveis pela depredação da estátua de Jackson do Pandeiro, localizada na Praça Rio Branco, no Centro da capital paraibana. Os vândalos furtaram peças do banco e sua conexão com a perna do monumento. “Esse é um caso de polícia. Vamos registrar queixa e esperar que a polícia chegue aos culpados”, disse Cássio.
Hoje, uma equipe da Copac foi ao local fazer um relatório dos danos causados à estátua e esse documento será encaminhado à polícia para subsidiar a queixa a ser formalizada pela Coordenadoria.
O furto de peças de bronze é comum em todo o país. Em muitos casos, usuários de droga subtraem as peças de logradouros públicos e cemitérios para revender em ferros velhos, onde o preço do quilo do metal não ultrapassa R$ 10.
A escultura em homenagem ao Rei do Ritmo foi criada pelo artista plástico Jurandir Maciel e inaugurada no dia 31 de agosto de 2012, ano em que Jackson do Pandeiro teria completado 93 anos de nascimento.
Além do corpo completo do músico, a escultura reproduz também um pandeiro e um banco de praça. A obra de arte, fundida em bronze, tem 1,80m de altura e pesa aproximadamente 600 kg.
Centenário – O ataque à estátua de Jackson ironicamente acontece no ano em que se comemora o centário do nascimento de José Gomes Filho, filho do oleiro Zé Gomes e de Flora Mourão, cantadora de coco. Os 100 anos de Jackson têm sido lembrados com diversos eventos na Paraíba e fora dela.
Estátua de Jackson do Pandeiro é atacada por vândalos em João Pessoa