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Prefeitura e CVV oferecem serviço de prevenção ao suicídio

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Suicídio é um tema que muitas pessoas ainda preferem evitar, mas está presente no mais diversos ambientes sociais e acomete homens e mulheres de várias faixas etárias. Registros da Vigilância Epidemiológica (Viep) da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) mostram que o índice de suicídio na Capital cresceu de 3,5 óbitos por 100 mil habitantes, no ano de 2013, para 5,1 óbitos por 100 mil habitantes, em 2018.

Para prevenir o suicídio, a PMJP e o Centro de Valorização da Vida (CVV) oferecem serviços de apoio emocional. No Centro, a população pode encontrar apoio emocional através das conversas com os atendentes voluntários. “Ter com quem conversar é fundamental. A partir do momento em que uma pessoa que está angustiada e conversa com alguém, a tendência é que essa pessoa melhore”, explicou Aparecida Melo, porta-voz do CVV na Capital.

O Centro funciona em 19 estados e Distrito Federal, realizando uma média de dois milhões de atendimentos anuais em todo o País. Além dos atendimentos, o CVV desenvolve outras atividades relacionadas ao apoio emocional, com ações abertas à comunidade para estimular autoconhecimento e melhor convivência pessoal e coletiva. “O papel do CVV e de seus voluntários é ofertar um ombro amigo, um apoio emocional a quem está precisando e uma escuta sem preconceitos e julgamentos”, comentou Aparecida Melo.

Os atendimentos acontecem por meio do telefone 188 (24 horas), via site e e-mail (pelo site www.cvv.org.br), ou pessoalmente. Em João Pessoa, o CVV fica localizado na Avenida Rui Barbosa, s/n, Torre, anexo ao Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) da PMJP. O horário de atendimento é das 14h às 22h, diariamente.

Rede Municipal – Além da parceria com o CVV, a PMJP oferece diversos serviços para as pessoas que buscam acompanhamento psicológico e psiquiátrico. Este trabalho é realizado nas policlínicas do município, localizadas nos bairros de Tambaú, Mandacaru, Jaguaribe, Cristo e Mangabeira.

Já as pessoas com transtornos mentais persistentes ou que fazem uso abusivo de substâncias psicoativas são acompanhadas em algum dos quatro Centros de Atenção Psicossocial (Caps) da Rede Municipal de Saúde. Esses serviços substituem a internação psiquiátrica, buscando reinserção social através do tratamento. A Rede de Atenção Psicossocial é composta, também, por uma Unidade de Acolhimento Infantil (UAI), Pronto Atendimento em Saúde Mental (Pasm), duas residências terapêuticas e leitos em hospitais gerais.

Para ter acesso ao tratamento psiquiátrico, o usuário deve procurar primeiramente sua Unidade de Saúde da Família (USF), onde receberá o encaminhamento para um dos serviços especializados. Já para o acompanhamento psicológico, o usuário pode procurar diretamente uma das cinco policlínicas.

Dados – A Vigilância Epidemiológica (Viep) de João Pessoa registrou 166 casos de óbitos por lesões autoprovocadas de pessoas residentes na Capital no período de 2013 até 2018. Desses, 82% (136) são pessoas do sexo masculino e 18% (30) são do sexo feminino.

Os registros apontam que a faixa etária em que óbitos deste tipo são mais frequentes é de 30 até 39 anos. Do total de 136 pessoas do sexo masculino que se suicidaram neste período, 41,6% estavam nesta faixa de idade, enquanto 34,7% tinham 50 anos ou mais e 22,2% tinham entre 10 e 29 anos. Entre o sexo feminino, a proporção é parecida, ou seja, 50% estavam na faixa de 30 a 49 anos de idade, 29,4% tinha 50 anos ou mais e 20,5% tinha entre 10 e 29 anos.

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