Cinco suspeitos de terem participado do ataque ao PB1 na madrugada desta segunda-feira (10), que resultou na fuga de 92 detentos, foram presos na tarde de hoje em um flat na avenida João Maurício, em Manaíra.
Foram presos cinco homens, além de mulheres, que estavam hospedados no flat, na orla de Manaíra. Com o bando, que seria da cidade de Campina Grande, foram apreendidas seis armas de fogo, entre elas, um fuzil.
As armas teriam sido utilizadas pelo grupo no ataque à penitenciária de segurança máxima.
Em coletiva realizada na Secretaria da Administração Penitenciária (Seap), as forças de segurança da Paraíba confirmaram o emprego de mais de 1.000 policiais militares e civis, que reforçam as diligências relativas à recaptura de detentos foragidos.
De acordo com o tenente coronel Sérgio Fonseca de Souza, secretário de Administração Penitenciária do Estado, a ação criminosa teve como alvo o resgate dos detentos Romário Gomes da Silveira, conhecido como ‘Romarinho’, Ivanilson Pereira de Macedo e Antônio Arcênio de Andrade Neto, todos suspeitos de assalto e explosão a carro-forte e presos pela Polícia Militar da Paraíba no dia 6 de agosto deste ano, na cidade de Lucena.
“O que aconteceu no PB 1 foi uma ação pontual. O objetivo principal foi resgatar Romarinho, chefe do grupo criminoso. A incursão dos homens que efetuaram o resgate na unidade prisional aconteceu com uso de armamento de calibre restrito, como fuzil 556 e 762 e .50, explosivos, além alicates para retirada dos cadeados que davam acesso à cela, no Pavilhão 2. O preso Livaci Muniz da Silva, também envolvido na ocorrência em Lucena, não foi resgatado”, disse o secretário, reforçando que Romarinho já foi preso duas vezes na Paraíba e será preso novamente.
O tenente coronel Sérgio Fonseca de Souza ainda informou que os alicates utilizados para a fuga de Romário, Ivanilson e Antônio, foram usados por outros presos do PB 1, que violaram cadeados e fugiram a pé pela mata.