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Polícia prende em Sapé mulher suspeita de fingir ter encontrado bolsa com R$ 47 mil

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A Polícia Civil prendeu, neste sábado (14), uma mulher suspeita de fingir ter encontrado R$ 47 mil perdidos por outra pessoa. A mulher ligou para o programa de Samuka Duarte na rádio Arapuan, fingindo ser uma vítima que havia perdido uma bolsa com o valor em dinheiro, e depois retornou em outra ligação com sua verdadeira identidade para dizer que havia achado a bolsa da falsa vítima, segundo o primeiro relato.

O vídeo abaixo é de uma entrevista concedida à TV Cabo Branco e divulgada na manhã desta sexta-feira, 13, no Bom Dia Paraíba. Contando a “estória” de honestidade, ela chora e diz que o “exemplo” de honestidade é o que queria transmitir às filhas.

Com a repercussão do caso, ela foi convidada para o programa Cidade em Ação, na TV Arapuan e assim foi vista por telespectadores de Bananeiras que haviam sido lesados pela golpista. Quando ela morava no município, aplicou um golpe com uma rifa para arrecadar dinheiro para uma cirurgia da filha. Era tudo mentira. Kátia pegou o dinheiro arrecadado e se mudou para Sapé.

Lá, ela criou outra farsa. Telefonou para a rádio Arapuan e contou que tinha achado uma bolsa com os R$ 47 mil e devolvido à dona. Kátia Dayana relatou que recebeu apenas R$ 100 de recompensa por ter devolvido  a quantia à proprietária e acrescentou que teria achado o telefone da mulher na bolsa e para ele teria ligado 42 vezes até que a proprietária do dinheiro atendesse.

Em sua aparição na TV Arapuan, Kátia ganhou curso de enfermagem para ter uma melhoria de vida e várias doações em dinheiro que somariam cerca de R$ 5 mil.

Mas, foi também a visibilidade nas emissoras de TV que levou ao desmascaramento de Kátia Dayana. Moradores de Bananeiras entraram em contato com as produções das televisões e contaram sobre o golpe aplicado por ela. As denúncias foram repassadas à Polícia Civil, que apurou o fato e prendeu a falsária neste sábado.

Em depoimento prestado ao delegado Carlos Othon, Kátia confessou que seu relato era mentiroso, mas alegou que desde criança tem compulsão por contar mentiras. Caso fosse verdade, ela sofreria de um distúrbio chamado mitomania. O delegado, contudo, não acreditou nessa versão e afirma que ela simplesmente teria criado histórias para sensibilizar pessoas e conseguir tirar dinheiro delas.

Othon contou que no caso de Bananeiras, quando ela fingiu que a filha estava doente, chegou a colocar uma substância vermelha no nariz da criança para que parecesse sangue e chamasse a atenção de eventuais doadores para a cirurgia inexistente.

Kátia foi transferida para a Central de Polícia de João Pessoa e não quis mais gravar depoimentos para a imprensa. Ela aguarda audiência de custódia que deve ser realizada nos próximos dias.

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