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Polícia Civil conclui inquérito e indicia José Alex pelo assassinato de Anielle Teixeira, de 11 anos

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A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o assassinato de Anielle Suelen Teixeira, de 11 anos, e indiciou José Alex da Silva por homicídio qualificado. O inquérito foi enviado à Justiça na última sexta-feira (17), segundo a delegada Luísa Correia de Lima, responsável pelo caso.

Segundo a delegada, no inquérito, há uma ressalva de que para avaliação de outros tipos penais é preciso a conclusão dos laudos.

A Polícia também solicitou a manutenção da prisão preventiva do indiciado.

A delegada Luísa Correia disse também ao ParlamentoPB que ainda não saíram os resultados dos exames realizados para saber se a criança foi estuprada.

“A dificuldade nos exames, que vão comprovar ou não se houve estupro, é por conta do estado de decomposição do corpo da garota, por isso estão sendo tentados vários protocolos para se fazer a identificação de DNA. Provavelmente deve ser por isso que o prazo esteja sendo mais estendido”, declarou a delegada.

Alex confessou o assassinato e disse que estava sob efeito de drogas e álcool quando matou Anielle. Segundo ele, o crime foi cometido porque a menina teria usado a bicicleta dele sem permissão. Ele, contudo, nega ter estuprado a vítima.

A defesa de José Alex alega que a confissão dele perante as autoridades policiais não tem validade porque teria sido obtida sob ameaças e agressões. Ele disse que foi agredido pelos policiais militares de Pernambuco, onde foi preso, e inclusive teria sido violentado sexualmente.

O crime

Anielle Suelen Teixeira, de 11 anos, estava em um quiosque da praia do Cabo Branco, com a mãe, Cíntia, e mais seis irmãos quando foi abordada por volta das 4h30 do domingo, 5, por Alex. A família havia decidido dormir no local, que pertence a conhecidos de Cíntia, porque a tarifa do Uber estava muito alta na noite de sábado. A intenção era que tomassem banho de mar na manhã de domingo e só então voltassem para casa, no Jardim Veneza.

Alex chegou ao quiosque quando a mãe da garota dormia ao lado dos filhos e só soube do desaparecimento da filha quando acordou. A chegada de Alex ao quiosque e a conversa dele com a menina foi flagrada por câmeras de segurança. Depois disso, a menina saiu do local com o homem e não foi mais vista.

O corpo da garota foi encontrado seminu numa área de mata no Miramar, ao lado do supermercado Pão de Açúcar da avenida Epitácio Pessoa.

Alex acabou preso no dia 8, depois que a polícia de Pernambuco recebeu denúncia anônima apontando que ele estava na casa de parentes.  Ao prestar depoimento, ele finalmente confessou o homicídio, mas negou que tenha praticado violência sexual contra a garota.

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