Pré-candidato ao Senado pela Paraíba, Bruno Roberto disse ao ParlamentoPB que o partido está em festa para receber a filiação do presidente Jair Bolsonaro e também outros políticos que o seguem. O ingresso do presidente na sigla está marcado para acontecer no dia 30 às 10h30, em Brasília, no Complexo Brasil 21, região central da capital federal. Com a chegada do chefe do executivo nacional, o PL pretende reforçar seus quadros e admite ter no ministro Marcelo Queiroga (Saúde) uma alternativa para concorrer ao Governo da Paraíba. Outro quadro que será convidado a assinar a ficha do PL é o pastor Sérgio Queiroz, que respondeu pela Secretaria Especial de Modernização do Estado e deixou o cargo para concluir uma pós-graduação na Espanha.
“Queiroga teve um papel extraordinário que permitiu o controle da pandemia de Covid-19 e a retomada da economia, gerando empregos e possibilitando a manutenção de empresas. Mas, essa reflexão cabe a ele, mas se ele desejar se filiar ao PL e assumir a missão de ser candidato ao Governo da Paraíba para expor tudo que Jair Bolsonaro fez na defesa da família brasileira, o partido na Paraíba não se furtará a fornecer todo o amparo necessário para que ele cumpra. O mesmo dizemos em relação ao Pastor Sérgio Queiroz, se ele assim desejar”, comentou Bruno, dando como certa a oferta de uma candidatura ao Governo da Paraíba pela ala bolsonarista.
O pré-candidato ao Senado ainda criticou o ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD), que era o nome alçado pela oposição para concorrer ao Governo, mas recuou nas últimas semanas depois de fortes especulações sobre uma adesão ao governador João Azevêdo (Cidadania).
“Ele nunca se apresentou como candidato de fato. Nunca percorreu o Estado para ouvir a população ou colher apoios políticos. Minha relação com Romero foi exclusivamente quando ele necessitou de uma articulação com o governo federal quando ele passava por um dos momentos mais críticos de sua gestão com inadimplência com fornecedores e mão de obra especializada da saúde e foi aí que o deputado federal Wellington Roberto, embora não tenha sido reconhecido, atuou para que Campina Grande recebesse aportes de mais de R$ 20 milhões na gestão de Romero. Creio eu que ele deve reconhecer isso se for suscitada essa questão”, resumiu.