A Polícia Federal confirmou no fim da noite desta sexta-feira, 23, a informação divulgada mais cedo pelo ParlamentoPB sobre a prisão de três foragidos da Operação Halving, que apura um golpe aplicado pela empresa Braiscompany, que prometia a seus clientes lucros muito acima do mercado para investimentos em criptomoedas.
A prisão ocorreu graças ao serviço de inteligência da Polícia Federal da delegacia de Foz do Iguaçu que localizou os fugitivos. Os nomes dos alvos não foram informados pela PF, mas o advogado Artêmio Picanço revelou em vídeo de hoje que seriam Victor Hugo Leart e o casal Sabrina Lima e Arthur, que atuavam no marketing da empresa de Antonio Inácio Neto e Fabrícia Campos, que continuam foragidos.
A operação aconteceu em fevereiro deste ano, e investiga crimes contra o sistema financeiro e contra o mercado de capitais, em tese cometidos por sócios de empresa especializada em criptoativos, cuja sede se localizava na cidade Campina Grande.
No dia 24 de fevereiro, a Justiça Federal determinou, a pedido dos investigadores, as prisões preventivas de Antônio Inácio Silva Neto e de Fabrícia Farias Campos, proprietários da Braiscompany. Ao acolher um pedido do Ministério Público Federal (MPF), o juiz Vinícius Costa Vidor também determinou a inclusão do mandado em difusão vermelha da Interpol. Antônio e Fabrícia são considerados foragidos.
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