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Petroleiros farão greve de 72 horas e querem redução nos preços do gás e combustíveis

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Os petroleiros decidiram entrar em greve por 72 horas a partir da quarta-feira (30). A categoria quer a saída do presidente da Petrobras, Pedro Parente. A Federação Única dos Petroleiros (FUP) classificou o ato como “greve de advertência” e decisão foi tomada nesse sábado (26), em reunião no Rio de Janeiro.

A paralisação será parte de um conjunto de ações de construção de uma greve nacional por tempo indeterminado, aprovada a nível nacional pelos petroleiros. Eles já tinham decidido, em abril, pela greve e só precisavam definir uma data.

A data-base da categoria é em setembro. Portanto, a reivindicação não é por reajuste salarial, e sim, a redução dos preços do gás de cozinha e dos combustíveis. Eles também querem o fim das importações de derivados de petróleo, são contra privatizações e exigem a saída de Pedro Parente da presidência da estatal.

Veja na íntegra a nota da FUP.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus sindicatos filiados convocam a categoria petroleira para uma greve nacional de advertência de 72 horas. Os trabalhadores do Sistema Petrobrás iniciarão o movimento a partir do primeiro minuto de quarta-feira, 30 de maio, para baixar os preços do gás de cozinha e dos combustíveis, contra a privatização da empresa e pela saída imediata do presidente Pedro Parente, que, com o aval do governo Michel Temer, mergulhou o país numa crise sem precedentes.

A atual política de reajuste dos derivados de petróleo, que fez os preços dos combustíveis dispararem, é reflexo direto do maior desmonte da história da Petrobrás. Os culpados pelo caos são Pedro Parente e Michel Temer, que, intensifica a crise ao convocar as força armadas para ocupar as refinarias. A FUP repudia enfaticamente mais esse grave ataque ao Estado Democrático de Direito e exige a retirada imediata das tropas militares que estão nas instalações da Petrobrás.

A greve de advertência é mais uma etapa das mobilizações que os petroleiros vêm fazendo na construção de uma greve por tempo indeterminado, que foi aprovada nacionalmente pela categoria. Os eixos principais do movimento são a redução dos preços dos combustíveis, a manutenção dos empregos, a retomada da produção das refinarias, o fim das importações de derivados de petróleo, não às privatizações e ao desmonte da Petrobrás e pela demissão de Pedro Parente da presidência da empresa.

Já neste domingo, 27, os petroleiros farão novos atrasos e cortes de rendição nas quatro refinarias e fábricas de fertilizantes que estão em processo de venda: Rlam (BA), Abreu e Lima (PE), Repar (PR), Refap (RS), Araucária Nitrogenados (PR) e Fafen Bahia.

Na segunda-feira, 28, a FUP e seus sindicatos realizarão um Dia Nacional de Luta, com atos públicos e mobilizações em todo o Sistema Petrobrás, denunciando os interesses que estão por trás da política de preços de combustíveis, feita sob encomenda para atender ao mercado e às importadoras de derivados. A gestão entreguista de Pedro Parente está obrigando a Petrobrás a abrir mão do mercado nacional de derivados para as importadoras, que hoje são responsáveis por um quarto de todos os combustíveis comercializados no país.

O número de importadoras de derivados quadruplicou nos últimos dois anos, desde que Parente adotou preços internacionais, onerando o consumidor brasileiro para garantir o lucro do mercado. Em 2017, o Brasil foi inundado com mais de 200 milhões de barris de combustíveis importados, enquanto as refinarias, por deliberação do governo Temer, estão operando com menos de 70% de sua capacidade. O povo brasileiro não pagará a conta desse desmonte.

Todos contra a entrega do Sistema Petrobrás.

Todos contra o aumento dos combustíveis.

Privatizar faz mal ao Brasil.

Fora Pedro Parente!

[FUP]

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