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Paraibano que assessora Bolsonaro tem sigilo bancário quebrado pela CPI

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A CPI da Covid aprovou nesta terça-feira uma série de requerimentos com o objetivo de aprofundar a investigação das negociações do Ministério Saúde com a empresa brasileira Precisa Medicamentos para adquirir a vacina Covaxin, do laboratório indiano Bharat Biotech. Entre eles está a convocação do líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros, e a realização de um sessão secreta para ouvir o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), irmão do servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda. Os irmãos se encontraram com o presidente Jair Bolsonaro em 20 de março, quando relataram pressão para liberar a Covaxin. Além disso, foram aprovadas as quebras de sigilo telefônico e telemático de suspeitos de serem propagadoras de “fake news”, como Tercio Arnaud Tomaz, um paraibano que atua como assessor especial da Presidência da República,  do blogueiro Allan Lopes dos Santos e de Lígia Nara Arnaud Tomaz, irmã de Tercio.

Em seu perfil no  Twitter, Tercio comentou a decisão da CPI:

Com essas informações, a CPI pretende avançar nas investigações sobre a disseminação de fake news ao longo da pandemia de Covid, especialmente as postagens contrárias à vacinação e favoráveis ao uso de medicamentos sem eficácia comprovada, como a cloroquina.

Além disso, há uma suspeita de que houve interferência direta do Palácio do Planalto e que integrantes do chamado “Ministério da Saúde paralelo” financiaram essa rede de notícias falsas.

As acusações de irregularidades na reforma de galpões do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro, em meio à pandemia, também levaram à quebra de sigilo bancário, telefônico, fiscal e telemático de pessoas e empresas. Outro a ter o sigilo telefônico e telemático quebrado foi Marcos Eraldo Arnoud, conhecido como Marquinhos Show, ex-marqueteiro do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.

Covaxin

As suspeitas de pedido de propina no Ministério da Saúde na negociação de vacinas com a empresa Davati Medical Supply, sediada nos Estados Unidos, também entraram na mira da CPI. A comissão aprovou a convocação do empresário Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que diz representar a Davati, que denunciou pedido de propina no Ministério da Saúde, além do do ex-diretor do Departamento de Logística em Saúde da Secretaria Executiva da pasta, Roberto Ferreira Dias, acusado de pedir propina e exonerado hoje do cargo.

Também foram aprovadas as convocações de servidores e ex-servidores do Ministério da Saúde envolvidos na negociação com a Precisa. Entre eles alguns que, segundo o servidor Luis Ricardo Miranda, o pressionaram a liberar a importação da Covaxin: Marcelo Bento Pires, conhecido como Coronel Pires, ex assessor da pasta; e Roberto Ferreira Dias, ex-diretor do Departamento de Logística em Saúde da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde. Também estão na lista: Regina Célia Silva Oliveira, fiscal do contrato da Precisa na pasta; Thiago Fernandes da Costa, que atuou na celebração do contrato; e Rodrigo de Lima, funcionário terceirizado lotado no Ministério da Saúde, que, segundo Luis Ricardo, relatou o pagamento de propina.

Segundo o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), Luis Miranda será ouvido na terça-feira da semana que vem, e Ricardo Barros na quinta. Além disso, na sexta da próxima semana, está programada a sessão secreta com o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, que já tinha sido aprovada antes pela comissão.

 

Com O Globo

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