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Ouça: Márcia Lucena fala sobre a prisão e estranha punição seletiva na Calvário

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A prefeita do Conde, Márcia Lucena (PSB), concedeu entrevista com exclusividade ao Jornal da Manhã da Rádio Jovem Pan João Pessoa (102,5 Mhz) e falou sobre a prisão preventiva decretada na sétima fase da Operação Calvário no dia 17 de dezembro. Ela disse que foi surpreendida pela presença dos agentes da Polícia Federal naquela manhã e achou que se tratasse apenas do cumprimento de um mandado de busca e apreensão: “Eu já achei aquilo assustador, mas depois me disseram que eu seria presa. Mesmo assim, pensei que me levariam para prestar depoimento e depois eu voltaria para casa”, contou.

Márcia considerou sua prisão arbitrária porque não foi chamada para prestar esclarecimentos a respeito das irregularidades investigadas na Operação Calvário: “Não é de hoje que vemos pessoas sendo presas no aeroporto quando essas pessoas têm casa… por exemplo. Eu nunca fui chamada para dar qualquer informação e, de repente, fui presa. O delator fala com outras pessoas sobre mim. Não tem nenhuma conversa dele comigo. Ele diz que gravou de gari a governador, mas nada meu apareceu. Por que? Eu conversei com Daniel e coloquei minha equipe para conversar . O mais importante é que tudo que se diz nessa conversa com terceiros sobre mim nunca se concretizou. Eu nunca contratei nenhuma organização social porque meu conceito político é outro. Acho que o Estado deve se ocupar da Educação e da Saúde. No Estado, eu saí dois anos antes das irregularidades apontadas”, disse.

Seletividade – Na entrevista aos jornalistas Cláudia Carvalho e Daniel Lustosa, Márcia disse que acredita na Justiça: “A mesma Justiça que me prendeu foi a Justiça que me soltou. Nela, há seres humanos que erram. Essa possibilidade está no judiciário, que também deve explicações à sociedade. Tivemos o caso do ex-prefeito Cícero Lucena que foi inocentado 15 anos depois de ser preso. Mas, quem paga por isso? Nesse período teve um suicídio [do ex-secretário de Infraestrutura da Prefeitura na gestão de Cícero, Saulo Lins]. Antes, quando colocavam meu nome no Google encontravam minha trajetória como professora e gestora, agora, encontram essas acusações.” Ela também questionou porque o prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB) não foi alvo de prisão na Calvário: “O que Daniel diz de mim, ele diz de Romero. Mas, o prefeito de Campina Grande continuou na prefeitura, que é o lugar onde ele deve realmente estar, mas eu fui para o Júlia Maranhão. Qual é a diferença? Romero negou as acusações e não existe provas. É a mesma situação que eu vivo. Eu visualizo a seletividade”.

 

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