As participantes do grupo “Mulheres Unidas contra Bolsonaro” declararam que a conta foi hackeada no Facebook. Após ser detectada a invasão, a rede social removeu o grupo na madrugada deste domingo (16).
No Facebook, já é possível encontrar diversas páginas e grupos formados por mulheres favoráveis ou contrários ao candidato a presidente, Jair Bolsonaro (PSL). O grupo supostamente hackeado seria o “mais oficial” entre os que manifestavam contrariedade ao presidenciável.
As administradoras do extinto grupo que tinha mais de 2 milhões de pessoas disseram que o local virtual unia mulheres de todo o Brasil e brasileiras no exterior “contra o avanço e fortalecimento do machismo, misoginia e outros tipos de preconceitos representados pelo candidato Jair Bolsonaro e seus eleitores”.
A atividade hacker teria consistido na mudança do nome do grupo de “Mulheres Unidas contra Bolsonaro” para “Mulheres com Bolsonaro”. Do outro lado da história, um grupo chamado “Mulheres com Bolsonaro (OFICIAL)” alertou as seguidoras dizendo que esse último não tem relação com o grupo supostamente hackeado. Em postagem, Carlos Bolsonaro, filho do presidenciável, mostrou em vídeo que há um grande número de mulheres que apoia o candidato. Na publicação, mulheres aparecem dizendo “somos mulheres, brasileiras e estamos com Bolsonaro” para rebater a informação de que poucas brasileiras estariam apoiando o candidato.
O Facebook manifestou-se dizendo que investiga o fato para poder devolver o grupo às administradoras.