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Oposição espera que prisão de Queiroz revele ligação do clã Bolsonaro com milícias

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A oposição espera que, depois de ser preso, Fabrício Queiroz esclareça a proximidade da família Bolsonaro com milicianos, além do esquema de lavagem de dinheiro na Assembleia Legislativa do Rio, onde assessorava o atual senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) quando o parlamentar era deputado estadual.

De acordo com o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ), “a prisão de Fabrício Queiroz é uma peça importantíssima na possível relação entre a família Bolsonaro e a organização das milícias do Rio de Janeiro”. “Foi Fabrício de Queiroz que apresentou o matador, chefe do escritório do crime Adriano da Nóbrega à família Bolsonaro, que levou seus parentes a trabalharem como funcionários fantasmas dentro do gabinete do então deputado Flávio Bolsonaro”, disse ao portal Rfi.

Policial Militar aposentado, Queiroz foi preso na manhã desta quinta-feira (18) em Atibaia, interior de São Paulo. Ele estava no imóvel de Frederick Wassef, advogado de Flávio Bolsonaro. O ex-assessor movimentou R$ 7 milhões de 2014 a 2017, segundo relatório do antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf).

O parlamentar do PSOL-RJ também lembrou que a filha de Queiroz “foi funcionária fantasma do então deputado Jair Bolsonaro”. “Trabalhava como personal trainer no Rio de Janeiro e repassou 80% do seu salário para o seu pai. São investigações fundamentais que podem revelar muita coisa entre a família Bolsonaro, uma relação criminosa na gestão de seus gabinetes e também com as milícias do Rio de Janeiro”, continuou Freixo.

O juiz Flávio Itabaiana Nicolau, que decretou a prisão de Queiroz, citou mensagens de Márcia Oliveira de Aguiar, esposa do ex-assessor. Ela, que teve prisão autorizada pelo Tribunal de Justiça do Rio, mas não foi localizada, comparou o marido com um bandido “que tá preso dando ordens aqui fora, resolvendo tudo”.

Uma das testemunhas que deixaram de ser ouvidas foi Danielle Nóbrega, ex-mulher do miliciano Adriano Nóbrega, ex-capitão do Bope morto pela polícia na Bahia, no começo deste ano. Também era considerado o chefe do ‘Escritório do Crime’, grupo de matadores de aluguel suspeito de envolvimento com a morte da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL), em março de 2018, quando foi morta pelo crime organizado, pois denunciava a violência policial e a atuação de milícias nas favelas.

O líder do governo na Câmara, deputado Major Victor Hugo (PSL/GO), defendeu as apurações do caso não apenas contra Flávio Bolsonaro, mas contra demais acusados do suposto esquema de corrupção. “O nosso desejo é que as investigações que se voltam para eventos ocorridos na Assembleia do estado do Rio de Janeiro atinjam de maneira igual, com o mesmo rigor, imparcialidade, transparência e isenção a todos os citados no relatório do Coaf”, acrescentou.

Ao comentar a prisão de Queiroz, o senador Flávio Bolsonaro disse no Twitter que “mais uma peça foi movimentada no tabuleiro para atacar Bolsonaro. Em 16 anos como deputado no Rio nunca houve uma vírgula contra mim. Bastou o Presidente Bolsonaro se eleger para mudar tudo! O jogo é bruto!”, afirmou.

Brasil 247

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