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Operação Registro Espúrio: Investigados usavam códigos para tratar de propina em ministério

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Comunicações interceptadas na Operação Registro Espúrio, da Polícia Federal, indicam que investigados tratavam do pagamento de propinas no Ministério do Trabalho por meio de códigos cifrados como “mudas de café” e “garrafas de vinho”.

A Operação Registro Espúrio mirou um esquema de pagamento de propinas em dinheiro e na forma de apoio político a deputados federais, em troca da concessão de registros sindicais. O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin autorizou a prisão de 23 pessoas, além de buscas nos endereços de congressistas. Entre os alvos estão o paraibano Wilson Filho (PTB), Paulinho da Força (sDD) e Jovair Arantes (PTB). O deputado federal Wilson Filho negou que tenha qualquer tipo de participação na concessão de registros sindicais junto ao Ministério do Trabalho,

Em mensagens trocadas em março de 2017, o coordenador-geral de Registro Sindical da pasta, Renato Araújo, negocia com o advogado Carlos Artur Barboza – que foi secretário-adjunto de Relações do Trabalho até 2015 -, o que, para os investigadores, seria um suborno de R$ 300 mil para favorecer uma entidade sindical.

“Eu disse a ele que tenho que te passar 300 mudas”, escreveu, questionando em seguida: “Se vc combinar comigo, vc fica com 250 mudas de café e eu planto 50, pode ser?”.

Dois meses depois, Barboza pergunta se há novidades no caso de uma entidade. “Tá comigo tuas 2.5 garrafas do bom vinho do Porto”, avisou.

O Ministério do Trabalho informou que está acompanhando atentamente as ações da PF. Em nota, alegou que aguardará serenamente a conclusão das investigações “sem prejuízo à nobre missão da Secretaria de Relações de Trabalho e seu relevante papel social”.

“Apuradas as responsabilidades, dispensável dizer que o ministério não se eximirá de aplicar as penalidades previstas em lei. Dentro do tempo próprio da nossa Justiça, aguardamos que os fatos arrolados na investigação sejam devidamente apurados dentro do ambiente de isenção que o Estado de Direito permite – garantindo o mais amplo direito de defesa aos servidores e ex-servidores”, acrescentou.

ParlamentoPB com Folha de S. Paulo

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