O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público Estadual e a Polícia Militar deflagraram, nesta segunda-feira (6), a Operação Algoritmo, que tem o objetivo de prender alvos que são procurados pela prática de crimes violentos na Paraíba, a exemplo de homicídios, roubos, estupros e latrocínios. Neste primeiro dia de atividades, foram cumpridos sete mandados de prisão nos bairros do Bessa, Rangel, Mangabeira, Mandacaru, Tambauzinho e Valentina, na Capital.
Os mandados foram executados por equipes do Grupamento de Ações Táticas Especiais (GATE), Força Regional e 1º Batalhão da PM, após um trabalho de cruzamento de informações obtidas em bancos de dados públicos – por isso a operação é chamada de Algoritmo – que permitiu a localização do paradeiro de cada alvo da Operação.
Conforme os dois órgãos envolvidos diretamente na Operação, os trabalhos devem durar todo este ano de 2022 e novas prisões vão acontecer.
O Observatório da Gestão Pública está utilizando a tecnologia para detectar, localizar e prender foragidos da Justiça. A ferramenta foi desenvolvida pelo Núcleo de Gestão do Conhecimento – órgão que coordena o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público da Paraíba (Gaeco/MPPB) – e internalizada pelo OGP.
Com o esforço conjunto das instituições e das polícias Militar e Civil, essas pessoas estão sendo presas. Os primeiros mandados judiciais foram cumpridos na manhã de hoje pela Polícia Militar, na operação “Algoritmo” que deve se tornar uma rotina no Estado.
De acordo com o NGC/Gaeco, “a operação é fruto de diversos cruzamentos de informações procedidos em banco de dados públicos e busca uma maior eficiência do ecossistema público e suas decisões, com o incremento da integridade, sendo um dos objetivos principais do Observatório e seus mais diversos órgãos”.