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O silêncio sobre os mandados cumpridos em Itaporanga

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A cidade de Itaporanga foi o centro das atenções da Paraíba na quinta-feira, 1º de setembro. Isso porque agentes do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) e da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO) da Polícia Civil da Paraíba foram lá cumprir mandados no fórum e também contra um juiz e alguns advogados.

Os nomes dos envolvidos não foram divulgados. Aliás, o que se sabe, veio do relato de populares que perceberam a movimentação do Gaeco e da polícia nas ruas, registraram em fotos e vídeos e colocaram nas redes sociais.

O MP não deu qualquer informação sobre a operação, nem a Polícia.

O presidente da OAB-PB, Harrison Targino, disse que a Ordem foi avisada antecipadamente e que designou um representante para acompanhar as diligências. Da mesma forma, praticamente, se posicionou o presidente da Associação dos Magistrados da Paraiba, Max Nunes. “Nós vamos acompanhar o desenrolar das investigações, esperando que sejam garantidas todas as prerrogativas e o devido processo legal. Temos certeza que serão adotadas todas as medidas”.

O processo corre em segredo de Justiça.

Até aí tudo bem. A lei reserva esse direito para aqueles casos em que a divulgação pode afetar o andamento das investigações. E também quando determinados detalhes pessoais não devem ir a público. Tudo muito compreensível.

Mas, nada impediria a divulgação pelas autoridades de informações básicas. Quantos mandados foram cumpridos, genericamente a quem se referem, se magistrado ou advogados, qual o objetivo da ação. Público o fato já se tornou. Aliás, não teria como ser diferente em um mundo monitorado por cameras de celulares, pela internet e pelas redes sociais. Especulações já surgiram e até nomes oficialmente não divulgados já estão na boca do povo.

Na Paraíba, um ex-governador, deputadas, procurador geral do estado, várias ex-secretários, ex-prefeitos já foram presos. Em todos os casos, foram divulgadas informações senão amplas, ao menos básicas, porque são assuntos de interesse público. Da mesma forma, essa operação de ontem em Itaporanga deveria ter sido ainda que minimamente informada à população através da imprensa.

Do jeito que o fato foi tratado gera margem para que o povo imagine que a magistratura recebe tratamento especial, é blindada ou protegida. E o MP e o judiciário, responsáveis pela apuração de tantos mal feitos e com trabalho excepcional e respeitado na Paraiba podem avançar mais quando se trata de publicidade, respeitosa é claro, mas um princípio importantissimo da adminustralão pública.

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