O Ministério Público da Paraíba (MPPB) abriu investigação para apurar a recusa de vacinas por cerca de 400 policiais militares, civis e do Corpo de Bombeiros no Estado.
O coordenador do Núcleo de Controle externo da Atividade policial (Ncap), promotor Guilherme Lemos, vai avaliar se existem medidas legais a serem tomadas contra os agentes que se recusaram a tomar a vacina.
O secretário de Saúde do Estado, Geraldo Medeiros, classificou como ‘triste’ a atitude dos policiais, principalmente de um policial, que deve servir de exemplo para a sociedade. “Não há nenhum motivo para se negar a se vacinar. Você tanto protege a sua vida quanto a do seu próximo. Este é um momento de empatia com o próximo, de cidadania. Não há nenhum motivo para esse tipo de atitude e atrapalha a campanha de vacinação, desde que nós só podemos conter essa epidemia se as pessoas se vacinarem”, declarou.
A Secretaria de Segurança não informou exatamente quantos policiais teriam recusado a vacinação.
Em nota, a Secretaria de Segurança disse que a imunização é facultada aos servidores e que as doses as doses oferecidas e não aplicadas serão remetidas à Secretaria de Estado da Saúde.
Veja íntegra da nota da Sesds:
“A Secretaria da Segurança e da Defesa Social (Sesds) em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde está aplicando doses de vacina contra o coronavírus nos servidores das Forças de Segurança, empenhados diretamente no enfrentamento à pandemia, de acordo com o que determina o Plano Nacional de Imunização (PNI).
Até sexta-feira (9), será finalizado o processo de vacinação da 1a dose para os policiais e bombeiros da ativa, e finalizado o levantamento por parte de cada órgão – Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros Militar, com a quantidade de vacinas aplicadas.
A Sesds informa ainda que a imunização é facultada a esses servidores. As doses oferecidas e não aplicadas serão remetidas à Secretaria de Estado da Saúde.”