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Médica do HULW desenvolve projeto que trata o zumbido crônico com eletroacupuntura

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Quem tem sofre muito e, muitas vezes, ignora que existe tratamento. Chamado cientificamente de Acufen, o zumbido no ouvido é um problema que afeta cerca de 15% da população mundial. Em João Pessoa-PB, uma médica acupunturista do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW-UFPB), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), está desenvolvendo um projeto que busca tratar o zumbido no ouvido por meio de eletroacupuntura.

“O zumbido é um sintoma definido como uma percepção sonora sem uma fonte geradora de som, que pode se manifestar nos ouvidos ou na cabeça. Apresenta uma grande variedade de fatores associados à sua manifestação, e se diz crônico quando persiste por mais de seis meses”, esclarece a médica Mayra Freitas. “Pode ocorrer em qualquer idade, sendo mais prevalente depois dos 60 anos”.

Geralmente, acrescenta a especialista, “o zumbido é uma percepção auditiva ‘fantasma’, que é percebida apenas pelo paciente — e isso dificulta a investigação do problema”, diz. Para muitas pessoas, o zumbido pode parecer chiado, apito, cigarra, cachoeira, panela de pressão ou, até mesmo, ainda que seja raro, o barulho do coração batendo no ouvido e alguns cliques ou estalos.

“Pessoas que apresentam esses sintomas podem se inscrever para ter acesso à terapia com eletroacupuntura. Para isso, é necessário ter a partir de 18 anos de idade e apresentar zumbido crônico, ou seja, que existe há mais de seis meses”, orienta Mayra Freitas. Eletroacupuntura é uma modalidade terapêutica neuromodulatória, onde pequenos estímulos elétricos são aplicados em algumas agulhas inseridas em pontos específicos de acupuntura.

Sessões no HU – O tratamento com eletroacupuntura integra um projeto de mestrado que está sendo realizado por meio de parceria entre o HULW e o Gepaez/UFPB (Grupo de Estudo e Pesquisa em Audição, Equilíbrio e Zumbido) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). O projeto é executado pela médica Mayra Ferreira de Freitas Montenegro, sob supervisão e orientação da professora doutora Marine Raquel Diniz da Rosa, fonoaudióloga responsável pelo Gepaez/UFPB.

O tratamento é feito no Ambulatório de Acupuntura do HULW, onde são realizadas dez sessões, sendo duas por semana, sempre nas terças e quintas-feiras, nos turnos da manhã ou tarde. “Vários estudos têm sido publicados atribuindo à eletroacupuntura efeitos analgésicos, anti-inflamatórios, neurorregulatórios e homeostáticos”, ressalta a especialista.

Como participar – Os interessados em participar do projeto ou obter mais informações devem entrar em contato com a médica Mayra Feitas por meio de WhatsApp (83 98808-2430) ou e-mail ([email protected]). O público-alvo são pessoas com 18 anos de idade ou mais que sofrem com zumbido crônico (que ocorre há mais de seis meses). Não podem participar: gestantes; pacientes que têm alguma prótese interna; cardiopatas severos; e pessoas que já fizeram eletroacupuntura antes.

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