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Márcia apresenta ata de transição e diz que Karla “mente e vende facilidades”

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A ex-prefeita de Conde, Márcia Lucena (PSB) respondeu às críticas feitas por sua sucessora, Karla Pimentel (PROS) ao avaliar os 100 primeiros dias de gestão. A atual prefeita afirmou que a transição foi “um factóide” e citou que a gestão anterior destruiu dados e documentos. Também disse que 18 pousadas fecharam durante o período que Márcia esteve no poder e que empresas tentaram se instalar no município, mas não teriam recebido apoio. A seguir, reproduzimos a nota que Márcia encaminhou ao ParlamentoPB como resposta às críticas de Karla, pontuando  cada aspecto citado.

“A prefeita ‘Karla com k’ chegou à prefeitura pelas mãos do sogro e da sogra, retomando as velhas práticas de falar mentiras e vender facilidades”, declarou Márcia. “Essa prefeita é a mesma que anunciou, logo depois da chegada das vacinas contra a COVID-19, que o Conde tinha adquirido 5 mil doses. Já pensou? Nunca tivemos esse número de vacinas até hoje, e nem perto! Aliás está um caos o enfrentamento à COVID no município. Em 100 dias quase 800 casos a mais e 13 óbitos. Ela é a mesma que diz que vai abrir uma universidade municipal, demonstrando não entender do papel dos entes federativos na política de educação. Espantoso! Vale destacar que no município, segundo o último CENSO (último mesmo, graças ao presidente que ela ajudou a eleger), tínhamos 49% de analfabetos! Essa é a mesma pessoa que anunciou dois atentados contra ela durante a campanha! Atentados não comprovados. Velhas práticas que insistem em sobreviver! A mentira está na família desde o início dos tempos! A sogra, quando prefeita, encheu a cidade de outdoors anunciando 500 obras, mas não fez uma única das obras anunciadas! Só deixou rombos e obras inacabadas, convênios vencidos e muita sujeira!”, completou a ex-prefeita.

Empregos – Márcia comentou as declarações da adversária sobre a geração de empregos no Conde: “O discurso que tem como base uma política de geração de emprego e renda para libertar o povo do emprego público, ela aprendeu bem direitinho, mas não aprendeu nada da prática. Emprego e voto estão juntos na bolsa dos políticos que não têm nada mais a oferecer. A folha de pagamento da prefeitura só faz crescer de janeiro pra cá, são mais de 200 novos empregos e salários fora do razoável para alguns escolhidos, evidenciando essa prática. Pra se ter uma ideia, em nossa gestão, por exemplo, tínhamos 23 vigilantes contratados além dos 25 efetivos e hoje são mais de 40 contratados! Em todos os espaços onde duas ou três pessoas trabalhavam, existem hoje 20, 30. Esse tipo de comportamento não tem nenhuma relação com o discurso de quem quer gerar emprego e renda – só se for dentro da prefeitura, inchando a máquina e dando continuidade ao projeto da família de acomodar e “prender” as pessoas na relação de troca de um emprego por voto. Começar uma gestão dessa forma, irá comprometer o resto da gestão e o futuro próximo da cidade. Certamente vamos voltar para o círculo vicioso imposto pela política de baixa qualidade”.

Herança caótica“Outro ponto que me chamou atenção na falácia produzida por ela foi quando usou a expressão “eu sabia que tava um caos, mas não pensei que fosse tanto”. Devo imaginar que ela copiou essa expressão de tanto ouvir as minhas falas, pois era esse o sentimento em 2017 e expus muito isso para que a população tivesse o exato conhecimento dos fatos. Só que no meu caso, era verdade! Encontramos uma cidade absolutamente devastada, saqueada, um povo amedrontado e humilhado. Tenho convicção de que o Conde nunca viu uma gestão valorizar e escutar tanto as pessoas! E isso gerou frutos importantes como a guinada na educação, comprovada pelos números do IDEB ou o investimento em obras de mais de 70 milhões, sendo quase 30 com recursos próprios. Ao contrário do que a atual prefeita diz, a transição aconteceu de forma organizada, com zelo, cuidado e competência. Talvez ela não tenha tido a capacidade de estudar os documentos. O que ela chama de “factoide” sempre foi muito usado aqui, no município de fato. Toda população sabe que nunca houve transição aqui e sempre se contou histórias de documentos queimados, enterrados e muita exposição da triste vida pessoal dos envolvidos. A prefeita deve ter proferido essas palavras por força do hábito e pela falta de humildade para admitir a beleza das condições que recebeu o município – isso seria como anunciar de forma antecipada sua incompetência que deverá ser o extrato ao final dos 4 anos (se conseguir chegar lá!). Lembro a todos que o Tribunal de Contas tem aprovado minhas contas com destaque, inclusive a mais complexa que foi a de 2017, finalizaram dizendo “a senhora tirou em pouquíssimo tempo o Conde do lixo para o luxo”. Enfrentamos grandes crises nesses 4 anos: A falta de uma sede para a prefeitura foi só o começo, um rombo de 32 milhões no Instituto de previdência e 84 milhões de multas e dívidas com órgãos públicos e prestadores de serviços, vieram no mesmo balaio; as escolas sem carteiras, banheiros, as unidades de saúde fechadas, enfim, uma cidade destruída”.

Economia“Ao longo dos 4 anos, deixamos um saldo positivo no Instituto de Previdência de 9 milhões, pactuamos as dívidas e multas, limpamos o nome do município no CAUC e no CADIN; reformamos as escolas, qualificamos o ensino; construímos escolas e creches; reformamos algumas UBSs, humanizamos e ampliamos o serviço de saúde com a Casa de Maria, o programa Farmácia Viva, o enfrentamento exitoso à malária e a COVID19, entre outros desafios que demos conta de forma muito competente e inclusive premiada. Pavimentamos em 4 anos 51% do que existe pavimentado no município até hoje, juntando todos que passaram pavimentaram apenas 49%. É evidente que, não só a pandemia, mas todo esse histórico que relatei interfere na economia local. A crise se instalou no mundo todo, porque não no Conde? No entanto, não é verdade que fecharam 18 pousadas. Gostaria que a prefeita listasse quais foram essas pousadas, para ver se assim ganha um pouco de credibilidade. Tivemos pousadas que abriram, outras fecharam, num ritmo natural. Segundo o Ministério do Turismo, saímos da classificação D para a B e só não atingimos a A por que vários empreendimentos nossos não se cadastraram no CADASTAUR, apesar das inúmeras investidas que fizemos. Tiramos, com o apoio do governo do estado, várias pousadas de ruas esburacadas e cheias de lama; Iluminamos toda a orla, inclusive com lâmpadas de led. Fizemos um belo calendário de eventos que movimentou o município. A realidade que criamos e os dados que registramos, não condizem com o discurso da atual prefeita”.

Novas empresas “Quanto à chegada das empresas, considero fundamental. Organizamos a legislação pra isso. Precisamos, no entanto, estar atentos para os termos dos acordos que estão sendo feitos com as empresas que ela está anunciando. A prática usada aqui era a de negociar para si e para os seus, dando isenção de todos os impostos por 25 anos (inclusive o IPTU), fazendo todo tipo de negociatas que não tinham o Conde, ou o povo do Conde, como beneficiados. Vamos ver! Torço muito pelo desenvolvimento, mas mais ainda pela valorização do território e dos que nele vivem. Um desenvolvimento sustentável é possível e beneficia a todos!”.

Transição“Ainda sobre a transição, talvez ela não reconheça por não saber o que é! Nunca viu isso no Conde. É como quem vê um outdoor em russo e não lembra que vê, pois não sabe a língua e a mensagem não tem significado. Fizemos e disponho aqui documento que comprova isso. Agora, saber o que fazer com isso é outra história! Precisa conhecer de gestão pública, ter competência e ser bem intencionada! Tá difícil! Deixamos equilíbrio fiscal e muitos recursos e todos os documentos em meios físicos e eletrônicos. Escaneamos absolutamente tudo e temos como comprovar cada palavra e cada ato! Deixamos obras pra serem finalizadas com recursos muito além do contrato total da obra. Fizemos uma gestão com a participação popular e transparência. Compreendo a dificuldade de lidar com esse nível de administração pública para quem pensa que a cidade é o seu quintal. Mas evoluir é preciso e fizemos o que estava ao nosso alcance para isso. Infelizmente, as obras estão paralisadas, a folha gigantesca, salários diferentes para pessoas da mesma categoria, deixando claro o pagamento pelos votos recebidos, aluguéis dos imóveis já atrasados , a família toda empregada (nunca ouviram falar em nepotismo).

Escultura“Por fim, a retirada da Árvore dos Bons Ventos – obra de arte, feita pelo renomado artista Wilson Figueiredo, simbolizando o desejo de que Bons Ventos possam soprar para dentro do Conde. Foi paga com dinheiro público e é portanto, patrimônio público que deve ser zelado por todos. Pois bem, primeiro essa turma encheu a cidade de fake news dizendo que era uma árvore maligna, apostando da ignorância que cultivaram aqui por tantos anos. Para arrancar a árvore que estava em perfeito estado inventou que estava danificada, não estava! As imagens do dia da retirada comprovam isso. Seus colaboradores filmaram a retirada, vibrando, gritando que a “árvore maligna” iria para o fundo do mar! Agora, e só agora, criou essa história de cultos! Nunca houve isso, nunca houve um culto ou coisa parecida na árvore. É muita criatividade e muita cara-de-pau! Só digo uma coisa: se eu e a minha equipe tivemos muito trabalho para trazer o Conde à legalidade, imagino o trabalhão que essa gestão terá para se manter em meio a tantas mentiras! A verdade abastece, fortalece. A mentira suga todas as forças, pois uma mentira puxa outra, e outra, e outra… deve ser extremamente cansativo. Mas sabemos que tudo passa e isso também passará, talvez mais rápido do que se imagine”.

A ex-prefeita Márcia Lucena também encaminhou ilustrações para confirmar suas declarações:

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