"Se a greve estiver afetando a segurança das pessoas, teremos que usar uma medida coercitiva para induzir o retorno dos delegados ao trabalho". A frase foi dita hoje pelo governador José Maranhão (PMDB), em Campina Grande, quando perguntado pela imprensa sobre o andamento da greve dos delegados e agentes da polícia civil. Ele disse que acredita no diálogo e espera uma solução próxima para pôr fim ao movimento paredista, mas não descartou a possibilidade de tomar uma medida mais dura para evitar prejuízos à população do Estado: "É bom lembrar que a greve não tem envolvido todos os trabalhadores", disse o governador.
Maranhão foi a Campina Grande acompanhar o ministro do Turismo, Luiz Barreto, e o presidente da Funasa, Danilo Fortes, homenageados com o título de cidadania local.
Os policiais civis foram os primeiros a deflagrar o movimento grevista e cruzaram os braços no dia 21 de outubro. No dia seguinte, os delegados também decidiram parar. O Governo do Estado ofereceu 10% de reajuste para os policiais e 5% para os delegados, para serem implantados em outubro de 2010. Ambas as categorias rejeitaram a proposta.