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Mais seis casos de varíola dos macacos são confirmados na Paraíba

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Seis novos casos de varíola dos macacos foram confirmados na Paraíba. A informação foi divulgada nesta segunda-feira no mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Ao todo, são 7 casos positivos para a doença, e mais 47 em investigação até agora.

Dos novos casos, cinco são de moradores de João Pessoa e um de Cabedelo. Todos os novos casos se referem a pessoas do sexo masculino.

Ainda de acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, a Paraíba totaliza 116 casos notificados, sendo sete confirmados, 62 descartados e 47 em investigação. Entre todos os casos notificados, 75 são homens e 41 são mulheres.

A maioria está com pessoas de idade entre 20 e 29 anos. Dos 7 casos positivos, 4 são de pessoas com idade entre 30 e 39 anos.

Varíola dos macacos

A monkeypox, popularmente conhecida como varíola dos macacos, é uma zoonose viral, uma doença em que o vírus causador é transmitido dos animais para os seres humanos. Hoje, o contágio também acontece de pessoa para pessoa. A monkeypox é parecida com a varíola comum, mas os sintomas são mais leves e a letalidade muito mais baixa.

O nome pelo qual a doença ficou conhecida tem a ver com a sua origem. Isso porque o primeiro caso de infecção relatado foi em macacos em um laboratório na Dinamarca, em 1958.

Os primatas, no entanto, eram tão vítimas quanto os seres humanos, já que o vírus veio dos roedores presentes na região da África Central. Só posteriormente é que os macacos foram infectados.

Contaminação

O contágio se dá pelo contato com secreções respiratórias (ao falar, tossir ou espirrar);

contato com lesões que surgem na pele da pessoa com o vírus;

e contato com materiais de uso individual de alguém contaminado, como toalhas e roupas de cama.

Há ainda uma discussão entre os cientistas se a monkeypox seria ou não uma infecção sexualmente transmissível (IST). Independentemente da resposta, o uso da camisinha não protegeria, por exemplo, do contato com as lesões na pele fora da região íntima ou das secreções diretamente transmitidas pelo beijo. A relação sexual é, acima de tudo, uma forma de contato próximo com outra pessoa

Nesse sentido, existem muitas divergências em relação à orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para que homens que fazem sexo com outros homens reduzam o número de parceiros a fim de se proteger contra a monkeypox. Ainda que eles tenham sido quase 98% dos casos no início da disseminação da varíola dos macacos, a doença vem se espalhando cada vez mais por outros grupos.

É importante saber que qualquer pessoa pode se contaminar, seja pela relação sexual ou pelo contato próximo com alguém infectado.

Sintomas

O ciclo de infecção acontece em três etapas:

Período de incubação: essa fase não apresenta nenhum sintoma. Pode durar de 5 a 21 dias, variando de pessoa para pessoa;

Início dos sintomas: assim que termina o período de incubação, surgem os sintomas iniciais. Em geral, isso acontece entre o 7° e o 17° dia após o contágio. É comum o paciente sentir febre alta, mal-estar, dor de cabeça, dor de garganta e dor nos gânglios do pescoço, axilas e virilhas. Pode ser também que a pessoa não sinta nada ou sinta apenas um ou outro sintoma. É nesse período que ela começa a transmitir a doença;

Surgimento das lesões: depois de um a três dias do início dos sintomas, aparecem as lesões na pele, principalmente na cabeça, nariz, testa, mão, pé e genitais. Inicialmente, elas se assemelham a uma espinha. Depois, as bordas começam a se elevar, dando a aparência de um pequeno vulcão. Por fim, caem e deixam uma cicatriz na pele, em especial em pessoas que pegam muito sol ou têm a pele mais escura. Essa evolução não se dá necessariamente ao mesmo tempo e a doença continua ativa enquanto novas lesões surgirem, mesmo que as antigas já tenham caído. É o auge da transmissão do vírus e pode durar até 21 dias.

O diagnóstico é feito com o teste PCR, o mesmo utilizado para detectar a covid-19. Mas, em vez do cotonete ser inserido no nariz, ele é colocado na lesão, justamente pela ferida conter muito material viral. Infelizmente, no Brasil, ainda são poucos os laboratórios que oferecem esse serviço.

Cura

Assim que todas as lesões desaparecem e a pele cicatriza, a pessoa está curada. Isso acontece na grande maioria dos casos, considerando que a monkeypox tende a ser uma doença benigna.

Em alguns casos mais complicados, como quando as lesões surgem no ânus, o paciente sente dor e pode precisar de internação para amenizar o incômodo. Mas assim que as feridas cicatrizam, a pessoa fica bem de novo.

Existe um medicamento antiviral utilizado em pacientes com maior severidade, mas, como a maioria dos países não o possuem em estoque, a regra costuma ser esperar as feridas cicatrizarem ou combater os sintomas.

Varíola dos macacos mata?

De mais 27 mil casos no mundo todo, apenas 9 pacientes morreram até agora. Foram pessoas que tiveram formas mais graves da doença, com acometimento do olho, cérebro ou pulmões.

 

com Site de Dráuzio Varella

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