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MÃE, UM AMOR DIFERENTE!

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Hoje, dizer: “eu te amo” pode significar muitas coisas, menos amor. Infelizmente, poucos acreditam no amor como experiência afetiva, presente na convivência humana.

Apesar da crise do amor, e da desconfiança afetiva que permeia as relações humanas, há um amor que ainda nos fascina, e continua como referencial para todos nós: o amor de mãe, especialmente pelas seguintes características: doação, renúncia, perdão e sacrifício. Por tudo isso, o amor materno é descrito pelos poetas como “um amor quase divino”. Desta analogia nasceu uma expressão popular que consagrou a singularidade do amor materno: “amor só de mãe”.

Vivemos, hoje, uma época em que cada um pensa primeiro em si e em como obter algum lucro através dos relacionamentos. Doação é um conceito e uma experiência muito ausente em nossa cultura contemporânea. Cada vez mais nos tornamos individualistas e auto-centrados. A maternidade é uma demonstração eloqüente de que amor e doação estão intrinsecamente comprometidos. Todo filho deveria reconhecer que alguém deu muito de si mesma para que ele pudesse existir – a sua mãe.

Uma das marcas inerentes do amor de mãe é a renúncia. Todo verdadeiro amor implica, necessariamente, na experiência da renúncia. É impossível amar de verdade, pensando apenas em si mesmo. Quantas mães abrem mão do seu tempo, do seu lazer, seus direitos, seus sonhos em função dos filhos, da família e do lar. Mãe e renuncia são quase sinônimos. Por isso mesmo, o amor de mãe é um paradigma ainda não quebrado em nossa sociedade tão egocêntrica.

Uma outra característica do amor materno é a sua natureza sacrificial. Aliás, se pensarmos bem, doação, renúncia e sacrifício são inseparáveis. A mulher, ao tornar-se mãe, já põe sua vida em risco e muitas jamais voltaram vivas após o parto. Há também o sacrifício do tempo, das prioridades, da individualidade, dos desejos pessoais; enfim, são muitos os sacrifícios na experiência de vida de uma mãe.

Como se não bastasse, o amor de mãe é também fonte de inspiração. Em meio a uma existência tão árida, carente de afeto e ternura, as mães se revelam como oráculos do amor. Elas nos inspiram reverencia à vida, renuncia ao egoísmo, gratidão à Deus pelo dom da existência. Estão certos os poetas quando afirmam que o amor de mãe, de tão singular e tão presente, é um amor quase divino.

 

 

Foto: Anya Colman/FEAES

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