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Luís Tôrres acusa Cássio de cinismo

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A reportagem feita pelo Fantástico, da Rede Globo, sobre a retenção de macas do Samu no Hospital de Trauma de Campina Grande gerou uma crise aguda entre o secretário de Comunicação do Governo do Estado, Luís Tôrres, e o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), candidato ao Governo do Estado. Cássio, que criticou o episódio, afirmou ser sempre doloroso para o paraibano assistir seu Estado servir de mau exemplo numa área extremamente importante como a saúde pública. Tôrres, então, foi ao Facebook para alfinetar o tucano.
 
Confira o que disse Cássio sobre o caso das macas:
 
Vergonha e indignação. Esses foram os dois sentimentos que o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), candidato a governador pela Coligação A Vontade do Povo, diz que marcaram seu espírito de cidadão na noite deste domingo, 10. Após assistir à reportagem especial do programa Fantástico, da Rede Globo. Na pauta, mais um escândalo nacional envolvendo a saúde pública da Paraíba: o trabalho de equipes do Samu comprometido por conta da retenção de macas no Hospital Regional de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande.

– Sinceramente, trata-se de um fato lamentável que nós, na Paraíba, já tínhamos conhecimento. Mas é sempre doloroso para o paraibano assistir seu Estado servir de mau exemplo numa área extremamente importante como a saúde pública – desabafou Cássio Cunha Lima.

Para o senador e candidato tucano ao Governo do Estado, a insensibilidade, incompetência e total negligência na gestão da saúde no atual governo produz escândalos desse nível e que merecem o repúdio da sociedade. Cássio lembrou que, recentemente, chocou também o Brasil as imagens de um cadeirante sendo arrastado no mesmo Hospital de Trauma de Campina.
Exatamente por esse tipo de procedimentos, que refletem bem o estilo de um governo sem compromisso com a excelência da gestão de saúde e dissociado da missão elementar do serviço público de prestar um bom atendimento, principalmente aos que mais precisam, Cássio Cunha Lima reafirma suas promessas de humanizar a assistência nos hospitais e cobrar mais eficiência dos gestores do setor.
 
Confira o que disse Luis Tôrres sobre Cássio e o mesmo episódio:
 
O feitiço contra o feiticeiro…

Desculpem-me, mas essa eu não posso deixar passar. O cinismo do candidato do PSDB ao governo deve ser, realmente, uma doença incurável. Mal este que fica ainda mais crônico diante da proximidade das eleições. 

Ao debater sobre o caso da falta de macas em ambulâncias do Samu no Brasil inteiro, o tucano, primeiro, chega a ignorar que a tal reportagem do Fantástico, que ele usa como Guia Eleitoral, começa citando como exemplo o estado de São Paulo, governado pelo seu partido, o PSDB, o mesmo que ele quer que volte ao poder na Paraíba. 

Depois, inspirado pela ânsia de se afastar da figura de gestor limitado, outra doença irremediável na sua trajetória, disserta como um especialista em saúde pública sem poder esconder o passado desastroso nesta área. Quem nunca entregou a Paraíba um hospital sequer depois de passar quase sete anos no governo pode falar em falta de macas? Quem tem uma gestão que responde ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal por caos no atendimento dos hospitais de traumas e até “fila da morte” pode falar em qualidade na saúde pública? Quem deixou abandonados hospitais erguidos por antecessores durante quase sete anos pode falar em rede hospitalar de qualidade? Não, não pode. 

O Hospital de Trauma de Campina Grande é uma referência no atendimento de traumatologia no Brasil. Para desespero da oposição, a própria reportagem do Fantástico faz questão de registrar que a unidade atende a 270 municípios de quatro estados. Um número que só pode ser possível diante dos avanços implementados em seus serviços. E que, claro, impõe ainda mais desafios à direção. As prefeituras, especialmente por isso, devem, portanto, respeitar a regulação do atendimento ao paciente, encaminhado para o Trauma tão somente as vítimas de traumatologia. 

No caso de Campina Grande, é preciso perguntar se a prefeitura não tem “entupido” o Trauma com pacientes que deveriam ser atendidos por outras especialidades clínicas por consciência plena da incapacidade de gerir os hospitais públicos municipais. Aliás, constatações à parte, em se tratando de Campina Grande, é muito provável que uma gestante com problemas de gravidez prefira ser levada ao Trauma ao ISEA, por receio de perder o filho ou não poder permanecer viva para vê-lo crescer. 

Se você quer saber se o senador Cássio Cunha Lima é mesmo um especialista em saúde pública, procure ler a ação civil pública de número 2008.82.00.003046-3, movida pelo Ministério Público Federal. 

O governo do trabalho entregou quase novos mil leitos em toda a Paraíba, construindo e entregando hospitais, entre eles, um exclusivo para atendimento de pacientes com câncer. Entregou 140 ambulâncias e implantou a maior rede de tratamento cardiológico pediátrico na Paraíba. 

Isso é resultado. O resto cinismo fantástico.

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