A vice-governadora Lígia Feliciano comentou sobre as vaias que recebeu durante a entrega do Complexo Aluízio Campos, em Campina Grande, no dia 10 de novembro. Ela participava da solenidade juntamente com o presidente Jair Bolsonaro e o prefeito Romero Rodrigues. No Tambaú Debate deste domingo (24) ela também falou sobre a crise do PSB, o ataque à exposição da Consciência Negra e outros assuntos.
“Fui convidada institucionalmente. Fui convidada pelo governador para representar o Governo do Estado institucionalmente (na inauguração). Fui surpreendida por parte das pessoas que deram vaia. Meu pensamento é um só: a guerra política não interessa a ninguém. A política partidária deve ser discutida na hora do palanque. As políticas públicas vão além”, pontuou Lígia Feliciano em entrevista a jornalista Cláudia Carvalho.
A vice-governadora também mostrou-se contrária a algumas medidas do governo Bolsonaro, como a privatização de estatais e o decreto do porte de armas. “Sou pascifista. Não acho que o porte de arma vai trazer a paz.”
Em relação ao ataque à exposição sobre a consciência negra, por um parlamentar, Lígia disse ter visto o fato com tristeza. “As guerras políticas não interessam a ninguém. Uma casa da democracia, no Dia da Consciência Negra, uma exposição que durou mais de seis meses para ser construída. Houve naquele momento um ato de ‘inconsciência’.”
Sobre a crise no PSB e possível futuro entendimento entre Ricardo Coutinho e João Azevêdo, Lígia revelou torcida. “Acredito e torço pelo entendimento, pela harmonia, pela paz. Eu, pessoalmente, se pudesse influenciar seria pela harmonia. As diferenças se puderem ser eliminadas, é melhor para a Paraíba.”