O kitesurfe vai estar nos Jogos Olímpicos de 2024, em Paris, na França. Com isso, a Confederação Brasileira de Vela (CBVela), em parceria com o Grupo Energisa, criou, neste fim de semana, no município de Cabedelo, no Litoral paraibano, a primeira clínica de kitesurfe do Brasil para estimular a prática esportiva e para a descoberta de novos talentos na modalidade.
A clínica de kitesurfe fica na praia de Ponta de Campina, em Cabedelo. O gerente de esportes Walter Boddener esteve representando a CBVela no evento, que durou da sexta-feira (12) até o sábado (13) e foi comandado pelo tricampeão mundial e seis vezes nacional, Wilson Bodete.
“A clínica é muito importante por estar divulgando o kitesurfe, que é um esporte que já está incluso nos Jogos Olímpicos da Juventude, na Argentina, para conquistar mais praticantes. Queremos estimular a classe e trazer mais qualidade. Qualidade de ensino, segurança, aprendizado, e o passo a passo para não ocorrer nenhum problema dentro d’água ou com os banhistas. Essa é uma preocupação muito grande da CBVela, de estimular cada vez mais e com qualidade”, disse Walter Boddener.
O primeiro dia da clínica foi destinado a quem já tem experiência com o kitesurfe. Mas as atividades desse sábado contaram com a presença de pessoas que nunca vivenciaram o esporte. É o caso de Gustavo Guedes. Ele desempenha a função de coordenador de planejamento do Grupo Energisa.
“Foi bem interessante por ser um desafio novo. Tudo na vida no início é difícil, mas depois consegui desenrolar bem. Gostei demais e pretendo continuar aprendendo. Foi rápida a experiência e acho que consegui ter um bom êxito e disposição para continuar as aulas. Não tem nada a ver com o meu trabalho. Aqui a gente relaxa e no meu trabalho é bem mais agitado”, comentou Gustavo Guedes.
Wilson Bodete ensinou aos participantes na areia da praia sobre o kitecontrol, que serve para receber as primeiras instruções de como manusear a pipa na água. O instrutor fez uma avaliação da primeira clínica realizada no Brasil. Wilson Bodete espera que tenha plantado uma semente e despertado o interesse para surgirem novos velejadores.
“Acho que foi mais prazeroso para mim do que para eles. Vejo a satisfação deles tendo o primeiro contato. Logicamente que tínhamos que evoluir muito mais, levando o pessoal para água, onde é mais difícil, e cada um teria que ter o seu momento. Mas foi muito bom e espero que eles tenham gostado. Quem sabe não vão ser futuros velejadores de kite”, finalizou.