Notícias de João Pessoa, paraíba, Brasil

Justiça nega mandado de segurança e torcidas campinenses continuam banidas de estádio

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

A Justiça negou o mandado de segurança interposto pelo Grêmio Recreativo Torcida Organizada Jovem do Galo contra a recomendação expedida pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) sobre o banimento temporário das torcidas organizadas “Jovem do Galo” e “Facção Jovem”, dos estádios de todo o país e áreas de entorno, em razão do envolvimento de torcedores dessas agremiações em atos de violência e vandalismo, no estádio Amigão, em Campina Grande.

A recomendação ministerial foi expedida no dia 3 de fevereiro pelo coordenador da Comissão Permanente de Prevenção e Combate à Violência contra os Estádios, o procurador de Justiça Valberto Lira, à Federação Paraibana de Futebol (que representa a Confederação Brasileira de Futebol, CBF, na Paraíba) e à Polícia Militar, visando à segurança da população. A medida foi adotada em razão do relatório elaborado pelo comando do 10º Batalhão da PM, sediado em Campina Grande, e de vídeos que mostram os atos de violência e vandalismo praticados no dia 29 de janeiro deste ano, durante o jogo entre o Campinense e o Bahia.

O mandado de segurança 0802221-57-2022.8.15.0001 foi julgado, no último dia 5 de fevereiro, no Plantão Judiciário, pelo juiz da 5ª Vara da Família de Campina Grande, Eduardo Rubens da Nóbrega Coutinho, que entendeu como razoável, para o momento, a medida cautelar recomendada pelo MPPB.

Segundo o magistrado, “a prevenção da violência nos esportes é o princípio mais importante da Lei 10.671/2003, que dispõe sobre o Estatuto do Torcedor” e a recomendação ministerial “busca a proteção da coletividade”. “O direito de reunião invocado pela impetrante (a torcida organizada) não tem preferência em relação a outros direitos da própria Constituição Federal, entre eles, a inviolabilidade à vida, à liberdade, à paz e à segurança coletiva”, argumenta, destacando que a Constituição Federal, em seu artigo 5º, inciso XVI, assegura a reunião pacífica em locais públicos.

O procurador de Justiça Valberto Lira disse que tomou conhecimento da decisão judicial nessa quinta-feira (10/02) e que o objetivo do MPPB e da comissão é garantir a segurança e tranquilidade nos jogos, sobretudo com o início do Campeonato Paraibano de Futebol, para todos os torcedores, jogadores e profissionais que trabalham em eventos esportivos.

Tags

Leia tudo sobre o tema e siga

MAIS LIDAS

Após agressão, Ulisses Barbosa é internado e precisa de doação de sangue

Anteriores

rio agua FOTO Pixabay

Açude sofre rompimento em Bananeiras e Prefeitura abre acessos para moradores de comunidades

pista estrada FOTO Pixabay - Copia

Professora morre em acidente de moto na BR-412, em Serra Branca

ambulancia FOTO Pixabay

Carro capota na BR-230, em Santa Rita, e mulher é socorrida ao Hospital de Trauma

google FOTO Pixabay

MPF e DPU acionam Google por disseminação de discurso de ódio

policia federal viatura pf Foto Arquivo-Tomaz Silva-Agência Brasil

Bandidos explodem agência do Banco do Brasil em Pilar

neli santiago

Morre aos 92 anos Neli Santiago, da família fundadora das faculdades Facene e Famene

computador estudos FOTO Pixabay

Governo adia Concurso Unificado por causa de chuvas no Rio Grande do Sul

Operação Provérbios desarticula grupo envolvido em tortura e roubo no Sertão da PB

Operação Provérbios desarticula grupo envolvido em tortura e roubo no Sertão da PB

wallberviolencia

Deputado “paga” à esposa por “vale night”; entenda porque isso é violência

cachorro pitbull FOTO Pixabay

Policial é baleado após discussão com vizinho por causa de pitbull, em Bayeux