Justiça manda prender Padre Egídio e duas diretoras do Padre Zé

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O desembargador Ricardo Vital atendeu ao pedido do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) e determinou a prisão do padre Egídio de Carvalho Neto e duas ex-diretoras do Hospital Padre Zé, a ex-tesoureira da Amanda Duarte e a ex-diretora administrativa Jannyne Dantas. A instituição que era dirigida pelo religioso, que é suspeito de ter operado um esquema milionário de desvio de recursos do hospital. O dinheiro teria sido usado na compra de vários imóveis, carros e itens de alto padrão como um fogão de R$ 78 mil.

O pedido de prisão havia sido feito anteriormente pelo Gaeco, mas foi negado pelo juiz da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, José Guedes Cavalcanti Neto. O recurso feito chegou ao desembargador Márcio Murilo que o encaminhou para o desembargador Ricardo Vital, com quem está o processo do Caso Padre Zé.

Na decisão que decretou a prisão de Egídio, Amanda e Jannyne, o desembargador diz que “os elementos de provas angariados aos autos indicam que, em tese, considerável montante de valores que deveriam ser destinados ao funcionamento do Hospital Padre Zé pelo Instituto São José era destinado a Egídio de Carvalho Neto para construir fortuna em benefício próprio, com sugestivamente forte participação direta de Jannyne Dantas Miranda e Silva, além de Amanda Duarte Silva Dantas. Vale lembrar que esses valores eram provenientes do erário, e em grande parte esses numerários necessitavam de prestação de contas aos órgãos convenentes, o que, de fato, não ocorria”.

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