O deputado federal Julian Lemos, presidente estadual do PSL paraibano, prestou solidariedade hoje ao presidente Jair Bolsonaro que teve seu nome envolvido ontem no assassinato da vereadora Marielle Franco, do PSOL do Rio de Janeiro.
Apesar da crise que existe atualmente no PSL e das farpas trocadas entre o paraibano e o filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, Julian disse que apoia o presidente e que Bolsonaro estaria sendo vítima de “uma armação”.
“Injustiça é algo que conheço bem de perto. Fui e ainda sou vítima. Mas, quero falar de uma injustiça que está sendo cometida contra o presidente Jair Bolsonaro. De fato, acredito em uma grande armação querendo vincular o nome dele ao assassinato de Marielle. Conheço-o o suficiente para dizer que isso não tem nada a ver. Independente de qualquer situação, não faço tipo desse tipo de situação e estou legitimado pela proximidade com ele para dar esse testemunho e acredito que isso em breve será esclarecido”, disse o paraibano.
Entenda – De acordo com o Jornal Nacional, a Polícia Civil do Rio de Janeiro teve acesso ao caderno de visitas do condomínio Vivendas da Barra, na Zona Oeste do Rio, onde têm casa o presidente Jair Bolsonaro e o ex-policial militar Ronnie Lessa, acusado da morte da vereadora Marielle Franco. No dia 14 março de 2018, horas antes do crime, o ex-PM Élcio Queiroz, outro suspeito do crime, anunciou na portaria do condomínio que iria visitar Jair Bolsonaro e acabou indo até a casa de Lessa.
O caderno de registros do condomínio informa que, às 17h10 do dia do crime, uma pessoa de nome Élcio a bordo de um Logan prata anunciou que iria até a casa número 58, que pertence ao presidente Jair Bolsonaro. No condomínio, também mora o filho Carlos Bolsonaro na casa 36.
À polícia, o porteiro afirmou que ligou para a casa 58. E que uma pessoa que ele identificou como sendo o “seu Jair” liberou a entrada de Élcio Queiroz.