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Jornal francês chama Jean Wyllys de “exilado” de Bolsonaro

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A imprensa francesa desta sexta-feira (25) repercute a decisão do deputado eleito do PSOL Jean Wyllys, que anunciou ontem ter desistido de assumir seu terceiro mandato e que vai deixar o Brasil, diante do número crescente de ameaças que diz receber desde a eleição de Jair Bolsonaro.

“Ameaçado de morte, o único deputado brasileiro abertamente gay deixa a política e se exila”, é manchete no jornal Libération. O diário explica que a decisão de Wyllys foi anunciada em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.

“Oponente do presidente Jair Bolsonaro, em quem cuspiu no dia da destituição de Dilma Rousseff, em 2016, após ouvir dele declarações homofóbicas, Wyllys vivia sob escolta policial depois do assassinato, em março, de sua colega no PSOL Marielle Franco, ela também ativista negra e bissexual”, publica Libération.

As televisões francesas também destacam a decisão de Wyllys. Em matéria em seu site, a BFM TV reproduz o texto do anúncio do deputado eleito em sua conta no Twitter, no qual Wyllys escreve que “preservar a vida ameaçada é também uma estratégia da luta por dias melhores”.

Acirramento da violência

A emissora ressalta que não foi a eleição de Bolsonaro em si que levou o deputado eleito a renunciar seu terceiro mandato consecutivo, mas o acirramento das violências desde a campanha eleitoral, com “a multiplicação das agressões e assassinatos de membros da comunidade LGBT”.

Outra rede de TV, a LCI, lembra que depois da vitória de Bolsonaro, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos pediu que o Brasil tomasse as medidas necessárias para proteger os direitos, a vida e a integridade de Wyllys e sua família. A matéria sublinha que ele será substituído por seu suplente no PSOL, David Miranda, que também é homossexual e era amigo de Marielle Franco.

Já a rádio francesa RTL destaca em seu site que Wyllys, de 44 anos, ainda não oficializou sua decisão. Mas, segundo seu assistente, o parlamentar já deixou o Brasil com a intenção de morar provisoriamente fora do país, sem revelar seu destino. “Seu mandato deveria começar no dia 1° de fevereiro”, conclui a matéria da rádio RTL.

MSN

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