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Ivaldo diz que oposição votava de “olhos fechados” nos projetos de Cássio

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O embate político entre os deputados que integram a base de sustentação do Governo do Estado na Assembleia Legislativa e os que fazem oposição vem se acirrando cada dia mais, e alguns parlamentares são apontados hoje como “soldados a serviço de um grupo político que foi destronado pelo Tribunal Superior Eleitoral mediante constatação de fraude eleitoral”, segundo comentou nesta quarta-feira, 11, o deputado Ivaldo Moraes (PMDB).

O comentário de Ivaldo foi motivado pela discussão, em plenário, sobre a afirmativa do líder governista Gervásio Maia (PMDB) de que o presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da AL, deputado Zenóbio Toscano (PSDB), estaria entravando de forma deliberada a tramitação do projeto de lei n° 1.410/2009, de autoria do Governo do Estado, que autoriza o Poder Executivo a contratar operação de crédito externo com o Fundo Internacional de Desenvolvimento da Agricultura – Fida, no valor de até 25 milhões e 14 mil dólares (quase 50 milhões de reais), para investir no Projeto de Desenvolvimento Sustentável do Cariri e Seridó paraibanos.

Durante a sessão ordinária, o deputado Francisco de Assis Quintans (DEM) ocupou a tribuna para defender Zenóbio, seu colega de bancada. A sua intervenção foi suficiente para que se instalasse no ambiente um processo comparativo entre a gestão anterior e a atual, começando pela lembrança de Gervásio Maia de que o atual governador José Maranhão herdou do seu antecessor uma máquina administrativa sucateada, com órgãos importantes como a Cagepa e o DER abandonados, situação idêntica, segundo ele, a setores essenciais como saúde, educação e segurança.

A intervenção do líder recebeu o apoio de vários parlamentares, como Francisca Motta e Olenka Maranhão, do PMDB, além de Nadja Palitot, do PSL.

No meio da conversa, o caso do projeto relacionado ao empréstimo junto ao Fida, notadamente o trâmite em “passos de tartaruga”, ganhou contornos de “retaliação pura e simples dos deputados oposicionistas, que ainda não digeriram a realidade jurídico eleitoral de o governador José Maranhão ter sido empossado no cargo de fato e de direito”, conforme palavras de Ivaldo Moraes.

“Nós assistimos hoje com tristeza os deputados que votavam todo e qualquer projeto do governo passado de olhos fechados, na maioria das vezes com pareceres orais, fazendo de tudo para prejudicar o andamento das matérias provenientes do Poder Executivo, prejudicando igualmente a sociedade”, comentou o parlamentar peemedebista, afirmando que “hoje, até mesmo em projetos que prevêem remanejamento de verbas, e que, portanto, não geram despesas, a oposição exige que o governo faça detalhamento, inclusive de pontos e virgulas”.

O caso Fida – Na tarde de ontem, o líder da bancada governista na Assembleia Legislativa, deputado Gervásio Maia (PMDB), afirmou que “desde a chegada da matéria, no dia 01 de outubro, o deputado Zenóbio tratou de prejudicar sua tramitação na CCJ com o objetivo de impedir que o Governo do Estado avance na execução de obras em benefício do povo paraibano”.

O atraso na votação adia a concretização de ações que ajudarão na inclusão social de milhares de famílias paraibanas, uma vez que, com a aprovação da matéria, o governo terá recursos para investir em ações voltadas para o Cariri, o Seridó e o Curimataú, e com isso 380 mil paraibanos residentes em 55 municípios serão beneficiados num período de cinco anos com a geração de 28 mil empregos diretos; com a execução de programas de treinamento para 8.100 pequenos agricultores, 1.100 pequenos mineiros e 800 artesãos, organizados em 100 associações e 30 cooperativas, e com a promoção de formação técnica, em atividades agrícolas e não agrícolas, voltada para 4.000 jovens, sendo 50% do sexo feminino.

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