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Infectologista explica reações à vacina contra o coronavírus e alerta para 2ª dose

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Na Paraíba, cerca de 70 mil pessoas que tomaram a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus não apareceram para completar o ciclo de imunização com a segunda dose. Ainda não há uma explicação exata para justificar as ausências, mas muitos idosos têm se queixado de reações adversas à vacina. Em contato com o ParlamentoPB, uma idosa relatou seu medo de comparecer ao posto para tomar a segunda dose da Oxford/AstraZeneca porque sentiu indisposição e calafrios.

O médico infectologista Fernando Chagas, diretor do Hospital Clementino Fraga, em João Pessoa, explicou na manhã de hoje ao Bom Dia Paraíba da TV Cabo Branco que as reações à vacina são normais e seus sintomas são esperados, tendo, inclusive sido previstos nas bulas dos imunizantes.

“São reações comuns a outras vacinas: pode ter dor no local, dor de cabeça, febre, moleza no corpo e mesmo sintomas parecidos com a gripe. Há pessoas que confundem e acham que pode ser Covid, mas não é isso. Os sintomas são muito mais brandos. E eles passam depois de dois ou três dias”, explicou.

Chagas admitiu que têm sido relatadas mais reações por parte de quem recebe o imunizante da Oxford/AstraZeneca: “É uma tecnologia mais nova. A Coronavac tem o vírus inativo e é uma tecnologia mais antiga. A Oxford tem um vírus, o adenovírus, inativo com pedaços do SARS-Cov, o vírus do coronavírus. É uma tecnologia mais nova”.

É importante ressaltar que as reações não devem desestimular o comparecimento para receber a segunda dose da vacina, já que a imunização só se completa com as duas doses. “As reações são normais. Elas querem dizer que o corpo está reagindo. Demonstra que a vacina é eficaz. O corpo está entendendo que existe um microorganismo diferente e está reagindo contra ele, desenvolvendo a defesa”.

O especialista tranquilizou a população e destacou que não há consequencia severa para os imunizantes: “Não existe reação grave neste tempo todo que se aplica vacina no mundo. A bula mesmo já mostra que a proteção máxima só acontece depois da segunda dose. Por isso, é importante completar o ciclo e respeitar o tempo entre uma e outra dose. No caso da Coronavac, 28 dias é o intervalo. Já a AstraZeneca, três meses. Vamos tomar a vacina!”.

A campanha de vacinação contra a Covid-19 está em andamento na Paraíba desde o dia 18 de janeiro. Até o momento, já foram distribuídas 656.630 doses da vacina Sinovac/Butantan e Astrazeneca/Fiocruz para os 223 municípios. Para ter a imunidade completa, é necessário completar o esquema vacinal de duas doses. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) alerta que mais de 70 mil pessoas, que tomaram a primeira dose há mais de 28 dias, ainda não foram vacinadas com a segunda dose (d2).

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