O pré-candidato do PSC à Prefeitura de Campina Grande, Guilherme Almeida, foi contundente hoje ao responder que grau de influência o governador Ricardo Coutinho (PSB) terá na eleição municipal em Campina Grande. "Nenhuma. Zero. O PSB em Campina Grande não existe. O melhor que o governador pode fazer é não aparecer para não prejudicar o candidato preferido dele. O grupo Cunha Lima vai ter que saber como conduzir isso porque a rejeição ao governador é muito grande na cidade".
As declarações de Guilherme Almeida foram dadas em entrevista ao Tambaú Debate da Nova Tambaú FM, onde ele disse não guardar mágoas do governador por causa da conturbada desfiliação do PSB. Mesmo assim, ele disse ter ficado decepcionado com o fato de o partido ter obstaculado sua indicação para a secretaria de Interiorização do Governo de José Maranhão: "Até uma ata foi fraudada para que eu não fosse confirmado no cargo. Não tenho mágoas, mas não poderia ficar calado diante disso".
Ironicamente, a nomeação de Guilherme para o Governo Maranhão III nunca passou do discurso. Quem foi nomeada para a Pasta foi a primeira-dama, Ana Cláudia Vital do Rêgo, atualmente superintendente da Funasa na Paraíba.
Ainda sobre as eleições municipais em Campina Grande, Guilherme admitiu que a estratégia do bloco governista é de lançar vários nomes à sucessão municipal. Ele acredita que conseguirá chegar ao segundo turno disputando com o candidato lançado pelo grupo Cunha Lima: "No segundo turno, não tenho dúvidas do apoio do prefeito Veneziano Vital do Rêgo. Participei do governo dele e defendo a continuidade das ações administrativas do PMDB na cidade".