A bovinocultura de abate e de leite foi um dos setores da economia rural mais prejudicados pela recente paralisação dos caminhoneiros.
A informação foi concedida pelo presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Estado de Agricultura (Conseagri), paraibano Rômulo Araújo Montenegro, acrescentando que, durante a greve, em todo o país se tornou gravíssima a situação dos suinocultores, avicultores, piscicultores e dos produtores de carne bovina e de leite porque, além da falta de alimentos para os animais essenciais a suas atividades, seus plantéis (rebanhos) estavam sendo dizimados.
Montenegro concluiu: “Se o movimento paredista tivesse durado um pouco mais de tempo, a situação da bovinocultura de abate e de leite teria passado de gravíssima para catastrófica, com desfecho incontornável por longos anos”.