Morreu ontem à noite durante um procedimento emergencial de parto no ISEA (Instituto de Saúde Elpídio de Almeida) a gestante que havia sofrido queimaduras no dia 13 de agosto, quando cozinhava com álcool em casa. Naquela ocasião ela tinha sofrido queimaduras em 30% do corpo e havia sido encaminhada para internação no Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, onde ficou na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Após a alta, ela voltou para casa e permaneceu sendo monitorada pelo Hospital Municipal de Lagoa Seca, cidade onde morava.
Dez dias atrás, a grávida passou a se sentir mal, com dificuldades de respirar como consequência das queimaduras no pescoço e tórax. Ontem, ela entrou num parto de emergência, com anestesia geral e entubamento, mas sofreu uma parada cardiorrespiratório e não resistiu.
A criança nasceu com 35 semanas e dois dias e foi transferido para a Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos de um hospital particular, graças a um convênio com o SUS. “Ele já necessitava de suporte na sala de parto porque a mãe tinha insuficiência respiratória. Ele também apresenta desconforto respiratório e está sem intercorrências nas últimas 12 horas. Ele é prematuro e enfrentou as consequência dos problemas de saúde da mãe. O quadro é estável, mas não posso fazer previsões sobre como irá evoluir. Ainda existe risco dele apresentar quadro de infecção porque era isso que a mãe também tinha”, resumiu a médica Denise Pires.