A engenheira paraibana Giucelia Figueiredo junta-se às entidades nacionais da Engenharia para denunciar e alertar para os riscos que a Medida Provisória (MP) 1040 de março de 2021 que tramita no Senado Federal, impõe aos profissionais e à sociedade.
A referida MP foi aprovada na Câmara na última quarta-feira, 23, e tem como objetivo em sua apresentação a “desburocratização para aumento de competitividade e modernização do ambiente de negócios no País”. Surpreendentemente, sem qualquer relação com a matéria, foi incorporada ao pacote uma emenda do deputado Alexis Fonteyne (Novo-SP) para revogar a Lei 4.950-A/1966, que estabelece o salário mínimo profissional dos engenheiros, agrônomos e outras categorias, além de representar a desvalorização funcional de várias categorias e consequentemente colocar em risco a segurança da sociedade, sob o manto da modernização .
Para Giucelia essas iniciativas somam-se a várias ameaças que pairam sob as conquistas históricas dos profissionais das áreas tecnológicas e representam um processo articulado de desvalorização profissional, de um segmento estratégico para o desenvolvimento sustentável do nosso país.
“As entidades nacionais da engenharia, agronomia e geociências estão se mobilizando junto aos senadores já que a referida MP tramita no senado federal”, explicou Giucélia que atualmente ocupa o cargo de Diretora Nacional da Mútua (Caixa de Assistência dos Profissionais do CREA).