A engenheira agrônoma e diretora nacional da Mútua (Caixa de Assistência dos Profissionais do CREA) Giucélia Figueiredo tem participado ativamente das mobilizações e articulações junto aos senadores no sentido de reverter as emendas da Medida Provisória 1040 que trata do salário mínimo profissional. Para Giucélia, as emendas que no linguajar do congresso nacional são “jabutis”, ou seja, elementos estranhos ao mérito da medida provisória, além de caracterizarem uma afronta aos profissionais das áreas tecnológicas, pois revogam a lei 4950-A de 1966 (que estabelece o piso salarial dos engenheiros, agrônomos, arquitetos, veterinários e profissões afins) fragiliza a sociedade, pois extingue a obrigatoriedade da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) em projetos na área de engenharia elétrica.
As mobilizações e articulações estão sendo coordenadas pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) junto com os CREAS, a Mútua e outros conselho federais das demais profissões junto ao Senado Federal para que as emendas sejam rejeitadas.
“Na Paraiba já contamos com o apoio da bancada: o senador Veneziano Vital do Rêgo e as senadoras Daniella Ribeiro e Nilda Gondim já expressaram apoio ao nosso pleito. Ou seja, vão rejeitar as emendas que prejudicam milhares de profissionais e expõem a sociedade a riscos. A receptividade por parte dos senadores tem sido muito positiva. Acreditamos na reversão da decisão da Câmara dos Deputados, com a rejeição das emendas”, disse Giucélia.
Por fim a diretora nacional da Mútua conclamou todos os profissionais para se mobilizarem e intercederem junto aos senadores em prol das garantias profissionais.