A respeito de denúncia registrada em Bananeiras pelo caseiro de Coriolano Coutinho, que denunciou uma suposta invasão da fazenda dele por agentes do Gaeco, o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado emitiu uma nota esclarecendo que o imóvel está sob sequestro da Justiça e, portanto, “o proprietário” não pode dispor dele. Os agentes realmente estiveram no local para verificar se algo estava sendo subtraído ou se os investigados na Operação Calvário, a exemplo de Coriolano Coutinho, estavam na fazenda, o que seria o descumprimento de decisão judicial.
Confira a nota na íntegra:
A propósito de notícias veiculadas na imprensa sobre suposta invasão de bem de denunciado na Operação Calvário, o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco/MPPB) esclarece que o imóvel em questão (localizado em Bananeiras) está sequestrado pela Justiça, logo à disposição desta e o “suposto” proprietário não pode dele dispor, uma vez que o mesmo se encontra com gravame judicial (Bloqueio de bem imóvel – Cautelar nº 0003378-80.2020.815.200).
O Gaeco esteve no local, após denúncia, para aferir se o imóvel estava sofrendo alguma subtração ou sendo dilapidado, bem como se os investigados (que estão submetidos a medidas cautelares) nele se encontravam, pois, caso estivessem, estariam descumprindo a decisão.
O Gaeco lamenta que os investigados estejam usando instrumentos ilegítimos com o claro objetivo de obter um tratamento diferenciado e infundir receio nos órgãos de persecução criminal e de controle. O órgão ministerial afirma que tais ações, de forma alguma, intimidam as investigações em andamento.
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